Presidente egípcio elogia o BAD por apoiar o continente em tempos difíceis
O Presidente da República Árabe do Egipto, Abdel Fattah El-Sisi, elogiou o trabalho do Grupo Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) na ajuda ao continente para lidar com o impacto dos desafios económicos globais.
O presidente do Grupo Banco Africano de Desenvolvimento, Akinwumi Adesina, esteve na capital de Cairo, Egipto, para familiarizar-se com os preparativos para os Encontros Anuais do Grupo Banco de 2023, agendados para 22 a 26 de Maio na cidade turística egípcia de Sharm El Sheikh. Até 13 chefes de estado e de governo deverão juntar-se aos governadores, directores executivos, parceiros de desenvolvimento e gestores do Banco nas reuniões para discutir como Mobilizar o Financiamento do Sector Privado para o Clima e o Crescimento Verde em África.
O Presidente El-Sisi disse que o Egipto espera continuar e aumentar a cooperação com o Banco em vários sectores de desenvolvimento.
O Banco está a trabalhar de perto com o Egipto para mobilizar financiamento internacional para o clima a fim de enfrentar os desafios climáticos do país, construindo resiliência de sistemas vulneráveis e promovendo o desenvolvimento sustentável. A iniciativa Just Green Transition (JGT) tem um conjunto de projectos prontos para investimento no valor de 14,8 mil milhões de dólares nos pilares da Água, Alimentação e Energia.
O Banco Africano de Desenvolvimento foi convidado a liderar a mobilização de financiamento para os projectos do pilar Água. Adesina revelou que o Banco mobilizou 2,3 mil milhões de dólares, excedendo a meta inicial de 1,4 mil milhões de dólares, e está a apoiar projectos de dessalinização de água no país”.
O líder do Grupo Banco Africano de Desenvolvimento elogiou os arrojados esforços do Egipto no sentido de recorrer ao financiamento do sector privado para iniciativas de crescimento verde.
O governo do Egipto planeia emitir um título de dívida verde nos mercados de capitais chineses até ao final de Junho deste ano. O título Panda Verde, com um valor de 500 milhões de dólares, será emitido em renminbi chinês. “Esta será a primeira vez que um país africano emitirá uma obrigação nos mercados de capitais chineses”, referiu Akinwumi Adesina.