Corredor do Lobito cria oportunidades aos empresários

O Corredor do Lobito vai trazer o desenvolvimento, não apenas para Angola, mas também para países vizinhos, com realce para a Zâmbia e República Democrática do Congo (RDC), que poderão passar a escoar, em menos tempo e a melhor preço, os minérios explorados, noticiou o jornal de Angola.

A afirmação é do director-geral da Associação de Desenvolvimento e Enquadramento Social de Populações Vulneráveis (ADESPOV), Julião Agostinho, que falava, ontem, na cidade do Huambo, no workshop que abordou temáticas voltadas à importância, oportunidades e desafios do Corredor do Lobito, promovido pela Organização Não Governamental, ADESPOV.

O Corredor do Lobito representa uma rota estratégica alternativa, para os mercados de exploração da Zâmbia e da RDC.

Julião Agostinho explicou que a instituição entendeu promover este workshop, porque o Corredor do Lobito vai contribuir para o desenvolvimento sustentável da região Austral do continente africano, além de promover o comércio livre, nas províncias onde passa o Caminho de Ferro Benguela (CFB), nomeadamente Benguela, Huambo, Bié e Moxico.

Trocas comerciais

O director do Gabinete do Desenvolvimento Económico Integrado do Governo da Província do Huambo, António Ndalo, disse que o Corredor do Lobito vai contribuir de forma decisiva, para a coesão do crescimento económico do interior do país, fortalecendo as trocas comerciais entre os povos, além de permitir o acesso logístico, escoamento e importação de bens.

Dada a importância, oportunidades e desafios do Corredor do Lobito, António Ndalo destacou ainda que a linha apresenta-se, também, como uma plataforma de dinamização das economias provinciais e nacional permitindo a criação de postos de trabalho directos e indirectos aos cidadãos angolanos.

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