INEFOP já formou no país 3.500 empreendedores

O Instituto Nacional de Emprego e Formação Profissional (INEFOP) já formou, em todo o país, 3.500 jovens no curso de Confecções, Corte e Costura, desde 2023 até Setembro de 2024, revelou o chefe de Departamento de Formação e Certificação Profissional da instituição, Belchior de Almeida.

Em entrevista, ao jornal de Angola, Belchior de Almeida informou que do total 1.739 são do género feminino e 1.674 do masculino, e abrange alunos dos 16 aos 45 anos de idade.

Os resultados alcançados são considerados positivos, na medida em que os registos de 2024 já giram em torno de 2.737 jovens formados em Corte e Costura.

Os dados estatísticos apontam, ainda, que a província de Luanda se destaca com um total de 1.104 formados em 2023, seguida do Namibe (182), Moxico (167), Lunda-Sul (149), Cuanza-Sul (117) e Zaire (113), sendo que as restantes províncias tiveram registos considerados, porém, abaixo de 100 formados.

Terceiro Trimestre

Os dados apresentados indicam ainda que, no terceiro trimestre de 2024, Luanda continua na liderança com um total de 2.126 técnicos formados, entre homens e mulheres.

As províncias da Huíla (905), Namibe (445), Cuanza-Norte (339) e Huambo (303) fecham o top cinco dos mais beneficiados. Seguem-se na lista a Lunda-Sul (290), Cuanza-Sul (280), Zaire (257) e o Moxico com 220 cursos realizados.

O Cuando Cubango com 167, Bengo (160 ), Malanje ( 158), Benguela (145), Uíge (122), Cabinda (82), Cunene, Bié e Lunda-Norte com 74; 68 e 33 formações, respectivamente, completam a lista das 18 províncias do país.

O INEFOP perspectiva ainda elevar para 5.500 o número de jovens formados em Corte e Costura, até ao final do ciclo formativo previsto para o próximo mês.

Em termos comparativos, aos anos anteriores, a procura pelo curso de Corte e Costura aumentou desde 2023, como resultado das acções de atribuição de kits e microcrédito enquadradas no programa do INEFOP, que possibilita a muitos dos recém-formados procederem a abertura de atelier, nas comunidades inseridas, tão logo terminem o curso, gerando assim, renda e a promoção do auto-emprego.

“Com esta procura, o INEFOP tem estado a melhorar as suas condições nos centros de formação já existentes com máquinas e outros equipamentos que se adequam às necessidades do mercado de trabalho”, informou.

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