Ganda retoma plantação de café arábica

O município da Ganda, na província de Benguela, vai arrancar, em breve, com a plantação de 300 mil mudas de café arábica como primeiro passo de uma campanha em grande escala que se pretende alcançar que obtenha bons resultados, revelou o administrador.

Francisco Prata afirmou que para a implementação deste programa foram criados viveiros nas comunas do Casseque e outro na sede do município e contará com assistência técnica do instituto nacional do café.

“Caminhamos rapidamente para encontrar soluções que melhorem a qualidade de vida da população, vivemos numa época onde se esperam transformações rápidas que vão influenciar positivamente no nosso dia-a-dia. A Ganda tem potencial, com terras aráveis clima para a boa prática da agricultura sustentável que pode gerar alterações profundas no nosso modo de estar, dando uma vida melhor a milhares de famílias é necessário colocar mãos à obra, apenas”, disse.

Vamos envolver cerca de 300 mil famílias, independentemente do tamanho da lavoura, o maior desafio da agricultura familiar na actualidade é a obtenção de lucros, capaz de remunerar os custos, assegurar novos investimentos e garantir adequada qualidade de vida no meio rural.

O Ministério da Agricultura e Pescas procedeu a entrega de uma viatura de marca Toyota Hilux, ao Instituto Nacional do Café de Angola (INCA) no Município da Ganda. O transporte foi entregue no sentido de dinamizar os serviços nesta importante empreitada.

Francisco Prata, frisou na ocasião que vai facilitar o desdobramento dos técnicos para o atender.

Tchikuala José, director municipal do Instituto Nacional do Café na Ganda, indicou que estão nesta fase já algumas mudas em fase de crescimento que vão ser distribuídas aos agricultores familiares na comuna do Casseque.

“Produzir mudas é uma técnica complementar na agricultura em cultivo protegido, realizada como forma de obter maior produtividade no primeiro período de crescimento das plantas. As mudas são facilmente produzidas e não possuem um alto custo de confecção”, afirmou.

A região cafeícola do Munguavolo, na comuna da Casseque, constitui uma área potencialmente rica na produção do café arábica, onde sempre estiveram o segmento produtor agricultores familiares.

Também oferece condições perfeitas para os agricultores cultivarem outras safras, o que os ajuda a diversificar e melhorar sua segurança financeira, bananas, abacaxis e pimentões piri-piri são algumas das plantas que crescem ao lado dos pés de café, fornecendo alimento para as comunidades locais. A produção de café também cria empregos e promove a conservação e regeneração de outras plantas.

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