Expo–Huíla abre hoje com 200 expositoras

Duzentas empresas públicas e privadas da anfitriã Huíla, e provenientes de vários pontos do país e do exterior, participam, de 14 a 18 (hoje até domingo), na maior bolsa de negócios do Sul do país, Expo-Huíla, onde os participantes se engajaram nos preparativos e adornos dos espaços de exposição.

O presidente da Associação Agropecuária Comercial e Industrial da Huíla (AAPCIL), Paulo Gaspar, descreveu que o complexo de exposição está projectado para 180 expositores, razão pela qual faz com que os poucos espaços situados na entrada e na envolvente fossem também aproveitados para exposição.

“Estão criadas condições para vários sectores da vida económica do país, com realce para os bancos comerciais, agências financiadoras de projectos agro-pecuários, transportes ligeiros e pesados, indústria transformadora, construção civil, energias renováveis, entre outros”, explicou.

Paulo Gaspar considerou que a cada evento os participantes inovam sempre na exposição dos produtos, onde o aumento da comercialização entre expositores e feirantes de vários pontos do país e de países como Namíbia, África do Sul, Zâmbia, Portugal, Eritreiae Emirados Árabes Unidos têm sido uma referência.

Apelou aos expositores locais, de outros pontos do país e mundo, a tirarem maior proveito, assim como experiências de gentes mais abalizada na produção industrial e transformação. “As empresas de Luanda, Cuanza-Sul, Benguela, Namibe, Cunene e Huambo devem aproveitar todas as oportunidades para o fomento da produção e comercialização”, sublinhou.

Segundo o Jornal de Angola um grupo de mulheres empreendedoras associadas em cooperativas e que beneficiaram de financiamento do Fundo de Garantias não hesitou em participar no evento para apresentar os resultados da aposta na lavoura de grãos, nomeadamente milho, feijão e massambala.

As agricultoras Maria Cassinda e Joana Domingas expõem na Expo-Huíla feijão e milho, actualmente com muita procura no mercado. Disseram que já comercializaram 34 toneladas de milho e feijão a diversos clientes.

Esclareceram que a presença na maior bolsa de negócios do Sul de Angola vai também ser aproveitada para convencer outras instituições financeiras de projectos direccionados à agropecuária, de modo a haver condições de se ampliar os espaços produtivos a cada ano agrícola.

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