Angola elimina a obrigação de visto para turistas de 18 países africanos

Angola introduziu uma política inovadora para melhorar o turismo e a conectividade regional ao dispensar de vistos os viajantes de 18 países africanos.

Os turistas de ESwatini (ex-Suazilândia), Marrocos, Lesoto, Maurícias, Seychelles, Cabo Verde, Botswana, Madagáscar, Malawi, Ruanda, Zimbabwe, Argélia, Tanzânia, Namíbia, África do Sul, Moçambique, Zâmbia e Guiné-Equatorial podem agora visitar Angola sem necessidade de visto. Este desenvolvimento representa um marco significativo nos esforços de Angola para se posicionar como um destino de viagem privilegiado e para reforçar os laços no continente africano. Ao eliminar as barreiras aos vistos, Angola está a adoptar uma abordagem mais inclusiva das relações intra-africanas, promovendo ligações mais estreitas entre os seus vizinhos. Espera-se que esta política incentive um fluxo de turistas, impulsionando o crescimento económico e criando oportunidades para as empresas locais, especialmente nos sectores da hotelaria, dos transportes e da cultura. Assinala igualmente o empenho de Angola em cumprir os objectivos da Zona de Comércio Livre Continental Africana (ZCLCA), permitindo a livre circulação de pessoas e serviços através das fronteiras.

A nova política alinha-se com a visão mais ampla de Angola de mostrar as suas diversas atracções, que vão desde praias imaculadas e um património cultural vibrante a paisagens naturais deslumbrantes, como as cataratas de Kalandula e as vastas extensões do deserto do Namibe. Ao acolher turistas de todo o continente africano, o país da África Austral pretende aumentar a sua visibilidade como destino para viagens de lazer e de negócios, ajudando a diversificar a sua economia e a reduzir a dependência das receitas do petróleo.

Esta iniciativa de isenção de vistos não só sublinha a dedicação de Angola à integração regional, como também constitui um exemplo para que outras nações adoptem medidas semelhantes. Ao tornar as viagens mais fáceis para os cidadãos africanos, o país está a promover um sentido de unidade e um objectivo comum em todo o continente, ao mesmo tempo que colhe os benefícios económicos e sociais do aumento do turismo.

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