Taça de Angola: Petro é o mais titulado e Maquis vai em branco

Dos quatro semi-finalistas da Taça de Angola, o Petro de Luanda é o mais titulado, seguido pelo 1.º de Agosto e do Interclube, enquanto o FC Bravos do Maquis nunca festejou a conquista da segunda maior competição futebolística nacional.

Os tricolores são os “donos” da prova com 14 troféus, deixando para trás o arqui-rival militar com seis, ao passo que os polícias têm na sua galeria três taças. Os maquisardes estão à margem destes registos e aguardam pela sua vez, pelo que, tudo farão para que o seu nome faça parte da lista dos vencedores.

O palmarés da formação do Catetão é invejável nesta competição, tendo logrado o êxito nas épocas de 2023, 2022, 2021, 2017, 2013, 2012, 2002, 2000, 1998, 1997, 1994, 1993, 1992 e 1987. O conjunto do Rio Seco apresenta-se como a segunda mais titulada, sendo em 2019, 2009, 2006, 1991, 990 e 1984. Enquanto isso, a turma do Rocha Pinto foi vitoriosa em 2011, 2003 e 1986. Já a equipa da província do Moxico desconhece o sabor de vencer a taça. Mário Soares e pupilos têm a oportunidade de aproveitar o factor casa diante do Interclube e marcar presença na primeira final da história do clube fundado em 1983.

Os tricolores conservam o estatuto de campeão em título, onde venceram a Académica do Lobito, por 3-0, no Estádio Nacional Tundavala, com bis de Tiago Azulão e um golo de Carlinhos.

Petro de Luanda e 1.º de Agosto encontram-se novamente nas meias-finais, depois da época de 2020/2021, em que os petrolíferos levaram a melhor, por 2-0, na altura orientados por Mateus Agostinho “Bodunha”.

A época de 2017 foi a última onde os rivais disputaram uma final da prova, com a vitória favorável aos petrolíferos, com golos de Job e Tiago Azulão, ao passo que Diogo descontou para os militares. Por conseguinte, Bodunha (Interclube) e Alexandre Santos (Petro de Luanda) são os únicos técnicos nas meias-finais que conquistaram a Taça de Angola, enquanto Filipe Nzanza (1.º de Agosto) e Mário Soares (FC Bravos do Maquis) estão de fora deste registo.

Filipe Nzanza e Mário Soares vão defrontar adversários com experiências positivas nesta competição, uma situação que aumenta às respectivas motivações, para chegar a final, vencer a taça e salvar a época, depois do sétimo e nono lugares alcançados no Campeonato Nacional da I Divisão.

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