Produção de petróleo em Dezembro atingiu 33,7 milhões de barris

A produção de petróleo de Angola para o mês de Dezembro foi de 33, 7 milhões de barris, correspondendo a uma média diária de 1, 08 milhões de barris de petróleo (BOPD) contra 1,1 previsto.

Segundo o relatório da Agência Nacional de Petróleo e Gás (ANPG), a produção de gás associado durante o mesmo período foi de 75, 7 milhões de pés cúbicos, correspondente a uma média diária de 2, 4 milhões de pés cúbicos.

Deste numero 1, 1 pés cúbico foram injectados, 740 mil disponibilizados para a fábrica de ALNG, 301 mil para a geração de energia nas instalações petrolíferas e remanescente usado nas operações e escoamento do petróleo.

Durante o mês, a fábrica de ALNG teve uma produção de 4, 1 milhões de barris de óleo equivalente, correspondendo a uma média diária de 135 mil 442 barris de óleo equivalente por dia, sendo a produção de LNG de 108 mil 034/dia, Propano 12 mil 098, Butano 8 mil 703 e Condensados de 6 mil 606/dia .

No mesmo período, a produção de gás associado da Associação de Cabinda foi de 890 milhões de metros cúbicos permitindo extrair 179 mil 564 barris de LPG correspondendo a uma média diária de 5 792 barris, repartido pela produção de propano de 2 857 barris e butano de 2 559s.

Contudo, a produção de petróleo e LPG foi de 33 milhões 891 mil 332 barris de óleo equivalentes correspondente a uma média diária de 1 milhão 093 mil 269 barris de óleo equivalente. A eficiência operacional das instalações foi de 88,17 contra 93,13 por cento inicialmente previsto.

Para o período em analise, os levantamentos de petróleo foram de 32 milhões 593 mil 216 barris correspondendo a média de 1 milhão 051 mil 394 barris de petróleo por dia, contra 1 milhão 130 mil 650 BOPD previsto.

A ANPG levantou cerca de 7 milhões 497 mil 424 barris (23 por cento do total dos levantamentos), a SNL P&P 4 milhões 137 mil 698 barris (13 por cento do total dos levantamentos) e a SNL E.P 2 milhões 292 mil 458 barris (7 por cento do total dos levantamentos).

Adicionalmente, no mês de Dezembro estiveram em actividade 11 unidades de sondagem, sendo cinco navios sonda, nomeadamente a West Gemini, Sonangol Libongos, Valaris DS-09, Sonangol Quenguela, Drillship (Skyros), e semi sub (Scarabeo 9), Tender SKD Jaya, Tension Leg Platform TLP-A, Sonda Jack Up Shelf Drilling Tenaciou, uma sonda em terra FALCON HP-1000 bem como uma unidade de intervenção LWIV.

Foram realizados trabalhos em 22 poços, sendo seis operações de intervenções, 15 operações de perfuração/completação e um de pesquisa, perfazendo um total de perfuração de 12 mil 793 metros.

Foram concluídas seis poços de desenvolvimento (produtores), um (1) poço injector, três intervenções em poços produtores e abandono de um poço produtor.

Afentra apta para operar no offshore angolano

A aquisição pela Afentra das participações offshore nos Blocos 3/05 e 3/05A à INA-Industria, multinacional petrolífera croata, foi aprovada pelo Ministério dos Recursos Minerais, Petróleos e Gás, na sequência da assinatura do contrato de compra e venda em Julho passado .

Pelo acordo, a Afentra assumirá uma participação de 4 por cento em cada um dos respectivos blocos, trabalhando em parceria com a petrolífera nacional Sonangol para maximizar a produção e prolongar a vida útil dos activos.

“Estamos ansiosos para concluir a aquisição nas próximas semanas”, afirmou Paul McDade, presidente da Comissão Executiva da Afentra .

“Isso marcará a nossa entrada em Angola é a primeira de duas aquisições altamente complementares que fornecerão à Afentra uma plataforma de crescimento forte, sustentada por um fluxo de caixa robusto e um potencial significativo para agregar valor”, disse.

A Afentra, cotada em Londres, é uma empresa independente de petróleo e gás focada na transição energética africana e estreou-se em Angola com um acordo de compra e venda de 80 milhões de dólares assinado em Maio passado com a Sonangol, para participações nos Blocos 3/05 e 23.

Comité Nacional de Coordenação das Indústrias Extrativas define metas para 2023

O Comité Nacional de Coordenação da Iniciativa para a Transparência nas Indústrias Extractivas de Angola reuniu em Luanda, para definir os objectivos e metas a serem alcançados em 2023.

A sessão foi orientada pelo secretário de Estado para os Recursos Minerais, Jâneo Corrêa Victor, em representação do presidente do CNC da ITIE- Angola, o ministro Diamantino Azevedo.

Jâneo Corrêa Victor destacou, durante a reunião, a necessidade de se manter a lógica e o modelo de trabalho adoptados no ano passado, em sede do processo da candidatura de Angola, para se alcançar os melhores resultados neste primeiro ano de exercício.

“Realizamos hoje este acto com elevadas expectativas pelo facto de sermos efectivamente membros da grande família ITIE e podermos definir os passos para este primeiro ano de exercício”, disse o secretário de Estado para os Recursos Minerais.

De acordo com o dirigente, a organização tem já aprovado o seu orçamento de 2022 a 2024, avaliado em mais de 1 milhão de dólares norte-americanos.

Na ocasião, a ITIE-Angola assumiu o compromisso de contratar um auditor independente, até Março do corrente ano, e adoptou 2022 como ano fiscal de referência do seu primeiro relatório.

Convidado a encerrar a reunião, o secretário de Estado referiu que “começa, efectivamente, uma nova fase do CNC – ITIE Angola, uma vez que permitirá o país assumir, de forma expressa, a vontade política de reforçar os instrumentos nacionais de boa governação.

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