Obras atrasadas recebem novo impulso a partir de Fevereiro

O Grupo Técnico de Apoio ao Plano Integrado de Intervenção nos Municípios (PIIM), no âmbito do programa de actividades aprovados pela Comissão Interministerial, vai intensificar, a partir de Fevereiro, as visitas de constatação aos projectos que registam atrasos.

O programa de visitas, segundo Márcio Daniel, que falava, segunda-feira, no final da reunião ordinária da Comissão Interministerial de Implementação do PIIM (CIPIIM), incidirá nas empreitadas com menos de 50 por cento de execução física, devendo o trabalho resumir-se a jornadas de acompanhamento aos projectos em curso a nível provincial.

“Não se trata de visitas para constatar projectos que tenham um grau de execução física satisfatório”, afirmou o coordenador do Grupo Técnico de Apoio ao PIIM, para em seguida esclarecer que o objectivo será, essencialmente, “procurar saber o estado dos projectos que tenham uma execução que ainda deixa muito a desejar”, geralmente aqueles posicionados abaixo dos 50 por cento.

As constatações do grau de execução física das obras, sublinhou Márcio Daniel, terá uma periodicidade mensal, devendo a província de Luanda ser a primeira a receber as visitas dos membros do Grupo Técnico, ao que se seguirá as deslocações às demais 17 províncias.

Durante o contacto com as obras do PIIM, far-se-á uma averiguação do grau de execução dos projectos “in loco”, durante um mês em cada província, para “aferir como estão os projectos já concluídos e quais os inaugurados e colocados à disposição da população.

“Vamos saber em que medida eles estão, efectivamente, a funcionar e a beneficiar estas populações e, no mês seguinte, procurar averiguar os projectos que ainda estão em execução, sempre com grande preferência para os projectos que apresentem um desempenho menos satisfatório, no que a execução física diz respeito”, assegurou.

Instado a debruçar-se sobre as províncias em que se registam projectos com bom desempenho, o coordenador do Grupo Técnico citou, como exemplos, as províncias da Huíla, Bié, Namibe, Cunene, que garantiu terem, neste momento, a sua carteira de projectos inscritos no PIIM “bastante avançada”, com boa parte dos projectos concluídos.

Apelou, por isso, “todas as forças vivas da sociedade”, a comunicarem ao Grupo Técnico de Apoio ao PIIM, sempre que se depararem com alguma obra enquadrada no programa “que esteja paralisada ou com algum constrangimento”, por que, asseverou, “temos todo o interesse que a carteira PIIM tenha um desempenho permanentemente satisfatório, na medida em que estamos a executar recursos que vêm de uma fonte especial, que é a descapitalização que sofreu o Fundo Soberano”.

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