África do Sul diz que eleições nos países da SADC são transparentes e justas
A ministra das Relações Internacionais e Cooperação da África do Sul, Naledi Pandor, defendeu ontem, em Pretória, que estão criadas as condições para que as eleições em Estados-membros da SADC previstas para este ano, casos de Angola, e Lesoto, sejam democráticas, transparentes, justas, pacíficas e credíveis.
A ministra, que discursava na 24.ª reunião ordinária do Comité Ministerial do Órgão de Cooperação nas Áreas de Política, Defesa e Segurança da SADC, afirmou que a organização continua a conduzir eleições democráticas, transparentes, justas, pacíficas e credíveis, em fução da legislação dos Estados-membros e dos princípios e orientações da organização.
De acordo com uma nota do Ministério das Relações Exteriores de Angola a que a ANGOP teve acesso, a ministra referia-se às eleições em Angola, a decorrerem no dia 24 de Agosto, e no Reino do Lesoto, marcadas para Outubro deste ano.
Segundo a responsável, a SADC está consciente da necessidade de alargar as fronteiras dos princípios democráticos na região, para melhorar as condições dos cidadãos e prevenção de conflitos.
No início da 24ª reunião ordinária do referido comité ministerial da SADC, os participantes renderam homenagem ao antigo Presidente de Angola, José Eduardo dos Santos, falecido no dia 8 do corrente mês, em Barcelona, Reino de Espanha, por doença.
A delegação angolana ao evento é chefiada pela secretária de Estado para as Relações Exteriores, Esmeralda Mendonça, e inclui as embaixadoras Filomena Delgado (na África do Sul) e Beatriz Morais (no Botswana e junto da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral).
A SADC é uma organização regional, criada em 1992, e dedicada à cooperação e integração socio-económica, bem como à cooperação em matérias de política e segurança dos países da África Austral.
Tem como estados-membros Angola, Moçambique, RDC, Tanzânia, Zimbabwe, Eswatini, África do Sul, Lesoto, Malawi, Zâmbia, Seycheles, Maurícias, Namíbia e Botswana.