SADC apela à paz e tranquilidade nas eleições

O presidente do parlamento do Zimbabwé e chefe da Missão de Observação das Eleições em Angola, pela SADC, Jocob Mudenda, augurou, em Luanda, que o clima de paz, que se verifica na campanha, prevaleça até ao fim de todo o processo eleitoral.

Jacob Mudenda, que falava à imprensa no final de um encontro com o Presidente da Assembleia Nacional, Fernando da Piedade Dias dos Santos, desejou o melhor aos eleitores angolanos.

Apelou aos meios de comunicação social para a transparência e justeza na cobertura eleitoral, por considerar que a “imprensa é um elemento importante em todo esse processo, e esperamos que faça uma cobertura independente e imparcial”.

O Chefe da Missão de Observadores do Fórum Parlamentar da SADC nas eleições de 24 de Agosto, em Angola, manifestou-se satisfeito pelo facto de constatar, da parte das autoridades angolanas, a criação de todas as condições para que a missão possa desempenhar o seu trabalho com dignidade.

Disse, por outro lado, terem tomado boa nota do facto da Comissão Nacional Eleitoral (CNE) ter agendado encontros com todas as missões de observação eleitoral presentes em Angola.

Instado sobre uma eventual contestação de resultados eleitorais, o presidente do parlamento do Zimbabwe socorreu-se do Protocolo da União Africana, que encoraja a aceitação dos resultados saídos das eleições.

“Acredito que não haverá nenhuma necessidade para a contestação de resultados quando, por exemplo, a equipa de observadores declararem que as eleições foram livres, justas, transparentes e credíveis”, enfatizou.

A Assembleia Nacional convidou 50 entidades para observar e acompanhar as eleições de 24 de Agosto, em Angola.

O convite às essas entidades resultou de uma reunião dos Presidentes dos Grupos Parlamentares, com base no princípio da proporcionalidade, tendo sido criado um grupo “ad-hoc” para prestar apoio necessário à boa execução do trabalho dos observadores.

O objectivo dos observadores é verificar a transparência, a credibilidade interna e internacional e a justeza do processo eleitoral angolano.

Entre as entidades convidadas destaque para os membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), da Comunidade dos Países da África Austral (SADC), da Organização dos Estados Americanos, bem como representantes de partidos políticos, ao nível regional.

A campanha eleitoral decorre de 24 de Julho a 22 do corrente mês. Dia 23 é dedicado à reflexão dos eleitores, sobre as propostas apresentadas pelas formações políticas habilitadas a participarem nas quintas eleições gerais, designadamente MPLA, UNITA, PRS, FNLA, APN, PHA, P-NJANGO e CASA-CE, depois das realizadas em 1992, 2008, 2012 e 2017.

Do total de 14 milhões 399 mil eleitores esperados nas urnas, 22 mil 560 residem na diáspora, distribuídos por 25 cidades de 12 países de África, Europa e América.

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