Quénia elimina taxa de entrada para os sul-africanos e outros cidadãos estrangeiros

O Quénia isentou os titulares de passaportes da África do Sul e de seis outros países do pagamento de uma taxa de entrada introduzida no mês passado e que estava a ser muito impopular.
No mês passado, o Governo queniano aboliu a obrigação de visto para todos os titulares de passaportes estrangeiros. A medida foi saudada por todo o mundo, sendo vista como uma tentativa de promover o Quénia como um destino turístico e de atrair viajantes em negócios.
Entretanto, foi introduzida uma taxa de entrada de 30 dólares, incluindo para alguns visitantes que anteriormente não necessitavam de visto. A decisão provocou uma enorme onda de contestação, com os críticos a afirmarem que poderia levar os países com os quais o Quénia tem acordos de isenção de vistos a introduzirem uma taxa semelhante, tornando as viagens mais dispendiosas e burocráticas.
Apenas os viajantes do bloco regional da Comunidade da África Oriental (CAO) estavam isentos do pagamento da taxa. Para além da África do Sul, a isenção foi alargada aos titulares de passaportes de cinco outros Estados africanos – Etiópia, Eritreia, Congo-Brazzaville, Comores e Moçambique. São Marino, a terceira nação mais pequena da Europa, é o único outro país na lista de isenções.
De acordo com um memorando do Ministério do Interior e do Departamento de Imigração do Quénia, os países isentos celebraram “acordos de abolição de vistos ou assinaram acordos bilaterais de isenção de vistos” com o Estado da África Oriental.
No entanto, os viajantes destes países continuam a ter de obter antecipadamente um documento de Autorização Eletrónica de Viagem (ETA, sigla em inglês) para entrar no Quénia e apresentar informações como os dados do voo e a prova de alojamento. A ETA é para uma única entrada, sendo válida por 90 dias.