OMC elogia política de transparência de Angola
O chefe da delegação de peritos da Organização Mundial do Comércio (OMC), Karsten Steinfatt, deu terça-feira, em Luanda, nota positiva a Angola, pela transparência na criação de novas políticas e estratégias comerciais.
Segundo o responsável, que falava à imprensa, durante uma visita de trabalho ao Ministério da Indústria e Comércio, este é um processo de transparência, o qual Angola tem a oportunidade de apresentar aos seus parceiros comerciais todas as iniciativas promovidas até agora, e disseminar as informações sobre as novas políticas comerciais que concorrem para o desenvolvimento sustentável.
Um dos grandes objectivos da OMC, nesta visita, é saber as mudanças efectuadas no sector, desde 2014, no que se refere à diversificação da economia.
O perito fez saber que o exercício de revisão observado no momento da visita é apenas uma nota de todas as informações colhidas sobre o relatório que posteriormente será apresentado de modo factual e objectivo pela OMC, que fará a revisão detalhada, colocando propostas e recomendações à área de políticas comerciais de Angola.
De acordo com Karsten Stinfatt, o processo é bastante vasto, por envolver os sectores da Agricultura, Telecomunicações, Transportes, Energia e outros. Depois do passo que se deu, nesta visita, a OMC vai reunir as informações necessárias, colhidas de ministérios e órgãos de destaques do país, para serem apresentados de 18 a 20 de Março do próximo ano.
O responsável da comitiva de peritos, Karsten Stinfatt, disse que o desempenho da OMC consiste em mostrar aos parceiros o que se está a fazer e o que se pretende fazer para que se tenha uma ideia exacta do que o país está a fazer em termos comerciais, sobretudo ao ambiente de negócios, bem como aos financiamentos e aos investimentos.
Karsten Stinfatt referiu que com as boas políticas, Angola vai elevar o seu nível para participar em outras acções e na cadeia global para beneficiar os seus cidadãos e atrair mais investimentos a nível global. Neste sentido, o Executivo angolano tem implementado positivamente o seu esforço para incentivar e promover a economia local.
Nesta altura, com as aberturas e a execução de novas estratégias, o sector privado poderá avaliar o investimento e tomar decisões para equilibrar o balanço entre a eficiência como resultado da cadeia de valor global.
A OMC, esclareceu, surge como uma instituição vital para ajudar a transformar o comércio global, assim como expandir e diversificar a relação económica integral. Este princípio significa que se está priorizar um complexo de avanços acelerado e requer mais esforço para que todos possam tirar vantagem e enfrentar desafios gerais, como a redução da pobreza, a segurança alimentar e as alterações climáticas.