JLo promete novo hospital na Lunda Norte e reforça compromisso com autarquias
Sete “grandes projectos” diamantíferos foram implementados na Lunda Norte, nos últimos cinco anos, revelou hoje o candidato do MPLA à Presidência da Repúbluca. Num comício no Dundo, João Lourenço garantiu que, para os próximos cinco anos, novos projectos estão previstos para animar a economia e fomentar o emprego na província, que irá ganhar um hospital central com capacidade para 200 camas. E reiterou que as autarquias vão ser implementadas no país.
O líder do MPLA, que falava num acto político de massas, inserido na campanha para as eleições gerais do dia 24 do corrente mês, disse que os projectos foram executados no quadro das políticas implementadas pelo Executivo angolano visando o desenvolvimento do país.
Perspectivou a implementação de mais projectos de desenvolvimento na província da Lunda Norte no próximo mandato (2022-2027).
Enalteceu a acção de algumas empresas instaladas na província, que desenvolveram projectos nas áreas da educação, saúde, dentre outras, no âmbito das suas responsabilidades sociais, reconhecendo ser uma ajuda ao Executivo na mplementação de políticas que visam a melhoria das condições de vida das populações.
O cabeça-de-lista do MPLA informou que o sector da extracção apostou na formação no ensino superior na Lunda Norte, com a construção de um campus universitário para a Universidade Lueji Ya Nkonda, cuja conclusão acontece dentro de dois/três anos.
Disse que ao longo dos cinco anos de mandato o Executivo preocupou-se em melhorar o ambiente de negócios, inclusive no sector extractivo, e afirmou que se pretende conceder autonomia no abastecimento de combustível à Lunda Norte, que tem problemas de armazenamento.
O candidato comprometeu-se ainda a realizar eleições autárquicas, caso vença a disputa eleitoral.
“Devemos criar as autarquias que vão funcionar ao nível dos municípios, mas quem teve essa iniciativa da criação das autarquias somos nós (…), nós é que sentimos mais do que ninguém a necessidade de levar o poder o mais próximo possível do cidadão”, referiu João Lourenço.
O líder do MPLA realçou que foi o executivo do seu partido quem elaborou as 11 propostas de lei que foram submetidas à Assembleia Nacional, para que, uma vez aprovadas, se tenha o suporte legal para criar as autarquias.
O pleito eleitoral de 24 deste mês conta com a participação dos partidos MPLA, UNITA, PRS, FNLA, APN, PHA e P-NJANGO e a coligação CASA-CE.
As eleições deste ano, que terão pela primeira vez a participação dos angolanos na diáspora, são as quintas da história de Angola, depois das de 1992, 2008, 2012 e 2017.
A Lunda Norte tem mais de 200 mil eleitores e 704 assembleias de voto.
No total, são esperados 14 milhões 399 mil angolanos eleitores, dos quais 22 mil 560 no estrangeiro.