Governo vai obrigar dar prioridade aos produtos made in Angola nos contratos públicos

As entidades públicas serão obrigadas a dar prioridade aos bens e serviços de empreendedores e empresários angolanos nas compras ou contratos. O objectivo é garantir mercado aos homens de negócio angolanos e permitir que possam crescer, produzir mais e gerar mais empregos.

A medida foi anunciada pelo Presidente da República, João Lourenço, durante o Discurso à Nação. O chefe de Estado entende que “o melhor incentivo à produção é sermos nós os primeiros e os principais consumidores do que é produzido no país”.

“Por essa razão, estamos a trabalhar para tornar obrigatória a integração de bens e equipamentos produzidos em Angola em contratos de investimento ou aquisição de bens por entidades públicas, sempre que estes bens estejam disponíveis”, disse João Lourenço.

Num discurso maioritariamente dedicado aos assuntos económicos, o Presidente da República deu como exemplo, do que deve ser a integração de bens nacionais, a utilização das rochas ornamentais na construção do Novo Aeroporto Internacional de Luanda, Dr. António Agostinho Neto, cuja inauguração está prevista para o próximo dia 10 de Novembro de 2023.

“O Aeroporto Internacional António Agostinho Neto, que vamos inaugurar dentro de dias, é um bom exemplo de incorporação de materiais locais nas grandes infra-estruturas públicas, por ter utilizado, no que a rochas ornamentais diz respeito, apenas mármores e granitos de produção nacional”, destacou o chefe de Estado angolano.

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