Frelimo, para já, sem a figura de secretário-geral

Roque Silva renunciou, domingo, dia 5, ao cargo de Secretário-geral do partido Frelimo – no poder em Moçambique – e, consequentemente, ao abandono da Comissão Política (CP). Três dias depois, a CP da Frelimo reuniu para analisar a situação do país e, no final da sessão de ontem, quarta-feira, dia 8, a porta-voz do órgão, Ludmila Maguni, esclareceu que o demissionário será substituído interinamente no cargo que ocupava.

Maguni diz que este processo será feito enquanto o partido Frelimo cria as condições para a eleição, dentro do processo habitual que se obedece, do novo Secretário-geral desta formação política.

“A Comissão Política irá indicar alguém para substituir interinamente, enquanto organizamos o processo para eleição do novo Secretário-geral. Este é um ano eleitoral e, neste sentido, temos de continuar com as nossas actividades preparatórias”, frisou Ludmila Maguni, para depois acrescentar que a Frelimo “saudou Roque Silva pela dedicação e defesa da causa do partido desde 2017, contribuindo para a estabilidade do partido.”

A CP destacou, igualmente, “a forma como decorreu a sessão extraordinária do Comité Central que culminou com a eleição de Daniel Chapo como candidato do partido para a presidência da República.” A Frelimo considera Daniel Chapo como “um candidato com ampla visão para dirigir os destinos do país.”

Ainda na sessão de ontem, Maguni disse que a CP destacou a bravura da missão da SADC, Força Local, SAMIM e Força do Ruanda no combate ao terrorismo na província de Cabo Delgado.

A CP congratula os órgãos eleitorais pela condução do recenseamento eleitoral, processo que decorreu de 15 de Março a 28 de Abril.

Recorde-se que Moçambique vai a votos no próximo dia 10 de Outubro em eleições para escolher um presidente, um parlamento e 11 assembleias provinciais.

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