E se fossemos brincar?
Hoje, 11 de Junho, celebra-se pela primeira vez, o Dia Internacional do Brincar. Este dia nasceu na sequência de uma campanha iniciada pelo Grupo e fundação LEGO e que envolveu organizações de diferentes partes do mundo. Ao adoptar o dia, as Nações Unidas recordam que é importante defender e proteger o direito das crianças de brincarem.
De acordo com um comunicado da LEGO, apenas 30% dos adultos têm consciência de que brincar é um direito fundamental desde a nascença. Recorde-se que este direito foi reconhecido pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1989.
“Organizámos o nosso próprio Dia Mundial do Brincar nos últimos dois anos, para celebrar a importância de brincar”, conta, em comunicado, Niels B. Christiansen, CEO do Grupo LEGO.
Para o grupo, “todas as crianças devem beneficiar do poder da brincadeira”. Conforme explicou o CEO, brincar “pode mudar vidas” e “reforça os laços familiares e ajuda as crianças a desenvolver competências essenciais e a atingir o seu pleno potencial.”
“Brincar é o superpoder das crianças, mas nem todas as crianças experienciam os benefícios da aprendizagem por meio da brincadeira.”, acrescenta Kristense. “Haver um Dia Internacional do Brincar é um reconhecimento importante do direito que a criança tem a brincar. Vamos trabalhar juntos para garantir que todas as crianças tenham espaço e tempo para brincarem e serem os super-heróis que são.”, finalizou.
Noutro desenvolvimento do comunicado, refere-se que o movimento se baseia noutras observações globais, as quais mostram que, em média, três em cada cinco (59%) crianças gostariam de brincar mais do que fazem agora, ao passo que quatro em cada cinco (79%) crianças gostariam de brincar mais com os pais ou cuidadores. A pesquisa demonstra ainda que oito em cada dez (78%) crianças dizem que os adultos nem sempre acham que brincar é importante e sete em cada dez (73%) não acreditam que os adultos levem a brincadeira — e como as pode ajudar a aprender — a sério.
A UNICEF estima que 160 milhões de crianças em todo o mundo estão a trabalhar em vez de brincar ou aprender. No entanto, mesmo nos momentos mais difíceis, as crianças podem, por meio da brincadeira, reencontrar o caminho da esperança, saúde e felicidade.