Deficientes visuais começam a ser alfabetizados

Pelo menos 80 deficientes visuais dos municípios da Caála, Huambo e Longonjo, foram inscritos para receberem aulas de alfabetização durante o ano lectivo 2023/2024, aberto, esta sexta-feira, em todo o país.

Numa parceria da organização não-governamental angolana Associação de Desenvolvimento e Enquadramento Social das População Vulnerável (ADESPOV) e do gabinete provincial da Educação, conta com quatro salas de aula e igual número de professores, treinados em braile.

Em declarações a ANGOP, a directora da ADESPOV da província do Huambo, Madalena Satoñgole, a alfabetização dos deficientes visuais visa responder aos desafios da inclusão social das pessoas com cegueira total ou parcial.

Com este projecto, disse, pretende-se, ensinar os deficientes visuais a ler e a escrever, para evitar a diferença social e, ao mesmo tempo, contribuir na educação inclusiva em alinhamento com o programa formativo do Governo angolano.

Disse que depois da Caála, Longonjo e Huambo outros municípios poderão se abrangidos em função dos primeiros resultados.

Para o efeito, disse que o projecto está avaliado em 10 milhões 23 mil Kwanzas, financiado pelo Banco BIC, para um período de 12 meses.

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