Comissões de Angola e da Namíbia trocam experiências sobre organização de eleições

As comissões eleitorais da Namíbia e de Angola reuniram-se, terça-feira, em Luanda, para a troca de experiências na organização do processo de votação, realizado a 24 de Agosto de 2022 no país e na diáspora.

A presidente da Comissão Eleitoral da Namíbia, Elsie Nghinkinkembua, disse, no final do encontro, que o seu país vai realizar as Eleições Presidenciais e Parlamentares em Novembro de 2024, por este facto está em Luanda para a partilha de conhecimentos sobre a matéria.

A responsável namibiana realçou que o encontro serviu, também, para falar de matérias relacionadas com o Registo Eleitoral, Educação Cívica, a contagem dos votos, bem como o anúncio dos resultados finais das Eleições Gerais.

Elsie Nghinkinkembua informou que a visita se centrou, também, em entender profundamente sobre como a Lei Eleitoral de Angola funciona: “Essas leis determinam como as eleições devem ser realizadas, quando, por quem e como”.

A também presidente do comité executivo do Fórum das Comissões Eleitorais da SADC destacou que, como observadora das eleições passadas em Angola, “ficamos impressionados como o país realizou o processo eleitoral” e mostraram-se surpresos com a velocidade na divulgação dos resultados. “Para a Namíbia, esta é uma área que precisamos melhorar”, ressaltou a responsável.

Elsie Nghinkinkembua reconheceu que Angola tem um vasto conhecimento em eleições: “Nos foi passado pela CNE todo o conhecimento relacionado com as eleições e saímos com ideias firmes e boas de como a Comissão Nacional Eleitoral de Angola fez este trabalho e vamos seguir este exemplo”.

Entretanto, a CNE de Angola vai mostrar à Comissão Nacional Eleitoral da Namíbia como foram preparadas as eleições gerais de 2022. De acordo com o porta-voz da instituição, Lucas Quilundo, foi explicada a maneira prática da organização deste evento.

Lucas Quilundo acrescentou que a CNE de Angola vai fornecer detalhes sobre como organizou o recrutamento e formação dos agentes eleitorais, engajamento dos partidos políticos e a imprensa, gestão do registo e dos cadernos eleitorais, a gestão da votação e dos resultados eleitorais, bem como o processo de gestão das tecnologias eleitorais. O programa de trabalho da presidente Elsie Nghinkinkembua prevê, igualmente, uma visita às instalações da sede da CNE, bem como deslocações às Comissões Provinciais Eleitorais do Bengo e do Cuanza-Sul, CME do Dande e do Sumbe, afirmou o porta-voz da Comissão Nacional Eleitoral.

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