Chefes de Estado africanos apelam ao diálogo entre Israel e Hamas

No continente africano, multiplicam-se os apelos ao desanuviamento, na sequência da ofensiva do Hamas contra Israel, que teve início no sábado, 7 de outubro, e que já causou centenas de mortos de ambos os lados. Vários chefes de Estado do continente condenaram a ofensiva do Hamas.

Um deles foi congolês, Félix Tshisekedi, que afirmou que “o República Democrática do Congo condena firmemente estes ataques terroristas”. Manifestou a sua solidariedade para com o povo israelita. Reação semelhante teve também William Ruto: “O Quénia defende firmemente que nada justifica o terrorismo, que constitui uma séria ameaça à paz e à segurança internacionais”, escreve o Presidente queniano na rede social X (antigo Twitter), apelando a “uma diminuição da violência.”

A este apelo juntam-se muitas outras vozes em todo o continente. Muita delas há muito que defendem a causa palestiniana, como é o caso da África do Sul, para quem esta “nova conflagração surgiu da continuação da ocupação ilegal das terras palestinianas, da expansão contínua dos colonatos, da profanação da mesquita de Al Aqsa e dos locais sagrados cristãos e da opressão contínua do povo palestiniano”. “A região precisa desesperadamente de um processo de paz credível”, acrescentou Pretória num comunicado de imprensa.

O rei de Marrocos, Mohamed VI, convocou este domingo de manhã, dia 8 de Outubro, uma reunião de emergência a nível ministerial do Conselho da Liga dos Estados Árabes. Esta iniciativa surge no momento em que Marrocos normalizou as suas relações com Israel em dezembro de 2020, ao aderir aos Acordos de Abraão.

Já a Argélia condenou a agressão israelita, sublinhando a necessidade de proteger os direitos do povo palestiniano.

O Ministério dos Negócios Estrangeiros senegalês exprimiu grande preocupação com o recomeço das hostilidades e apelou ao presidente do Comité das Nações Unidas “para relançar as negociações entre as duas partes o mais rapidamente possível” com vista à criação de dois Estados independentes.

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