Carolina Cerqueira exorta mulheres angolanas a quebrarem estereótipos

A presidente da Assembleia Nacional exortou, quinta-feira, em Luanda, as mulheres angolanas a quebrarem “estereótipos sociais e culturais” que impedem a inclusão de senhoras nos lugares antes ocupados por homens.

Carolina Cerqueira, ao intervir no encontro de confraternização com as agentes da Unidade de Protecção Parlamentar, em alusão ao 2 de Março, Dia da Mulher Angolana, disse que quebrar “estereótipos” significa abraçar a inclusão, a emancipação e o desenvolvimento.

A mulher do século XXI, frisou a presidente da Assembleia Nacional, deve deixar de pensar que existem profissões e ocupações, tradicionalmente, destinadas para os homens e outras para as senhoras como, por exemplo, ser cozinheira, enfermeira, secretária, entre outras.

Carolina Cerqueira referiu que todos estes comportamentos sociais e culturais que impedem a inclusão e sucesso da mulher estão ultrapassados. Por isso, as mulheres são chamadas a trabalhar no sentido de ocupar e exercer funções de destaque e agir em defesa das que mais sofrem.

A presidente da Assembleia Nacional afirmou que as mulheres devem ter a coragem de dizer: “Temos os mesmos direitos e deveres, as mesmas oportunidades de sermos ouvidas e promovidas, de acordo com os requisitos estabelecidos por lei ou estatuto da instituição”.

A luta pela igualdade de género, referiu Carolina Cerqueira, não é uma questão teórica ou de simples instrumento de comunicação, mas deve ser concretizada com actos, atitudes e de respeito, independentemente da ocupação que se exerce no dia a dia.

De acordo com a líder do Parlamento angolano, a mulher de hoje deve estar apta para os novos desafios do mundo, procurando aumentar os seus conhecimentos, de modo a entender a evolução da geopolítica do continente africano e não só.

Carolina Cerqueira disse que, além do aperfeiçoamento dos conhecimentos científicos, é necessário estar ligada às tecnologias digitais, que podem facilitar ainda mais a abertura de novos desafios e caminhos fora do mundo circundante.

Relativamente às agentes da Unidade de Protecção Parlamentar, a presidente da Assembleia Nacional referiu que a farda que envergam no corpo é sinónimo de muito respeito, responsabilidade e manifesta dignidade para as demais mulheres.

“Mulheres polícias, orgulhem-se por usarem farda e trabalharem num órgão de soberania como a Assembleia Nacional. Estarmos juntas é também uma forma de homenagear todas as mulheres de Angola”, reforçou.

O encontro de confraternização contou com a presença da presidente da 2ª Comissão da Assembleia Nacional para a Defesa, Segurança e Veteranos da Pátria, Ruth Adriano Mendes, do comandante da Unidade de Protecção Parlamentar, superintendente-chefe Fortunato José.

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