Visitas no museu dos Reis do Kongo aumentam 55%
Um total de 1926 turistas nacionais e estrangeiros visitaram, entre Janeiro e Março deste ano, o Museu dos Reis do Kongo, no Mbanza Kongo, província do Zaire, verificando um aumento de 681 visitas (55%), em relação ao período homólogo, do ano passado, em que se registou 1245 turistas.
O responsável do Museu dos Reis do Kongo e Guia Turístico, Kediamosiko Toko, disse que dos 1926 turistas que visitaram a província do Zaire, 1859 são nacionais e 67 cidadãos estrangeiros, vindos de Portugal, Espanha, Brasil e Holanda.
Kediamosiko Toko disse também que, para além de turistas, o Museu dos Reis do Kongo tem, igualmente, recebido visitas de religiosos, oriundos de países que se identificam com o antigo Reino do Kongo e estudantes universitários.
O responsável referiu que, actualmente, os visitantes não pagam qualquer emolumento para o acesso ao local, e avançou que estão a ser criadas as condições para aprovação de um diploma e abertura de conta bancária, com o objecvtivo de rentabilizar o local.
“Estamos a aguardar que o Museu dos Reis do Kongo tenha o seu diploma para começarmos com as cobranças dos turistas nacionais e estrangeiros. A par deste Museu, os turistas visitam, igualmente, outros vários locais e sítios históricos, como o Sungilu, local onde eram embalsamados os corpos dos Reis defuntos, Yala Nkuwu (árvore milenar) e o Kulumbimbi, primeira Sé Catedral ao sul da África subsaariana, Cemitério dos Reis do Kongo e o Túmulo da Dona Mpolo, mãe do Rei Mvemba Nzinga, enterrada viva pelo próprio filho, por desobediência às leis da corte”, explicou.
As grutas do Nzau-Evua, situadas na comuna do Nkiende, a 75 quilómetros da cidade de Mbanza Kongo, constituem outro dos atractivos aos turistas. Kediamosiko Toko solicitou uma intervenção das autoridades locais para a melhoria das vias de acesso para permitir que os turistas cheguem com facilidade ao local.