Vice-governador destaca engajamento da OMS no sistema nacional de saúde

O responsável, que falava no encontro que o representante interino desta organização em Angola, Humphrey Karamagi, manteve com os jornalistas e membros da sociedade civil local, salientou que a OMS, enquanto braço especializado das Nações Unidas, tem sido um parceiro incontornável do Estado angolano na condução das políticas públicas, voltadas para o fortalecimento do sistema de saúde.

Sublinhou que tal facto tem sido verificado nas várias acções e projectos desenvolvidos pelo Executivo angolano, com a parceria da Organização Mundial da Saúde, para além de promover de iniciativas próprias no país e na província do Huambo, em particular, sobretudo, ligadas ao combate às grandes endemias e demais doenças infeccionas e parasitárias.

Destacou, igualmente, o envolvimento da OMS na prevenção e vigilância contra enfermidades crónicas não transmissíveis, como as diabetes, doenças cardiovasculares, cancros, entre outras.

Augurou que os conhecimentos e as experiências proporcionados pela delegação da OMS, voltados para a situação sanitária, sirvam de base para reforçar e melhorar o diálogo, entre as instituições que integram o sistema de saúde e, ao mês o tempo, para estabelecer redes cada vez mais sólidas e capazes de detectar, precocemente, lacunas tangíveis neste sector, a fim de permitir potenciais estratégias de melhoria.

Por sua vez, o representante interino da OMS em Angola, Humphrey Karamagi, apelou ao envolvimento da sociedade civil e dos jornalistas no combate às várias doenças, através de acções preventiva nas comunidades.

Defendeu a necessidade do reforço das políticas de luta contra a pobreza, tendo em conta o seu impacto na desnutrição e recuperação da sanidade da população.

O director do gabinete da Saúde na província do Huambo, Lucas António Nhamba, disse que indicou uma das maiores preocupações das autoridades locais, para além do combate à malária e à desnutrição, tem que ver com a meningite, com o registo, entre e Janeiro a Setembro do corrente ano, de uma taxa de letalidade, na ordem de 35 por cento, menos 15% comparativamente ao igual período anterior.

Fez saber que a presença de dois dias ao Huambo do representante interino da OMS visa manifestar a disponibilidade desta organização para o grande desafio que o sector vive, para além de reforçar as acções de combate à poliomielite e das altas incidências de casos de meningites, através de campanhas de vacinação.

A província do Huambo dispõe de sete mil 363 técnicos de saúde, dos quais 392 médicos, que prestam serviço em 261 unidades sanitárias, sendo três hospitais provinciais, 12 municipais, 55 centros de saúde, 177 postos de saúde e 13 centros materno-infantis.

Com uma população estimada em mais de dois milhões 700 mil habitantes, a província do Huambo, situada no Planalto Central de Angola, conta com uma área de 35 mil 771 quilómetros quadrados, que perfazem 11 municípios, 37 comunas e 3.387 aldeias.