Vencedores do Prémio Nacional dos Direitos Humanos são conhecidos hoje

Os quatro vencedores da segunda edição do Prémio Nacional dos Direitos Humanos vão ser conhecidos hoje, durante a gala final, a decorrer em Luanda, avançou, o coordenador do grupo técnico da comissão para a organização do galardão, Yannick Bernardo.

O também director nacional dos Direitos Humanos fez saber que os quatro vencedores – sendo um de cada uma das quatro categorias do prémio – vão ser encontrados entre 12 finalistas, apurados pelo corpo de jurados do prémio.

Os 12 finalistas (três de cada uma das quatro categorias) representam as províncias do Moxico, Huíla, Bengo, Luanda, Cunene e Cuanza-Sul.
Yannick Bernardo anunciou que cada um dos vencedores vai receber dois milhões de kwanzas, uma estatueta (troféu do prémio), um certificado de participação e a inserção dos trabalhos nos programas e políticas do Estado.

“Ou seja, em função da área de actuação, podem vir a beneficiar de um estatuto de Utilidade Pública”, revelou o coordenador do grupo técnico da comissão para a organização do galardão, para quem a ideia é dar visibilidade aos trabalhos. Além destes estímulos, adiantou que os vencedores podem vir a ser contemplados com mais outros oferecidos por instituições parceiras da iniciativa.

Diferente da primeira edição, em que participaram apenas 62 candidaturas, Yannick Bernardo fez saber que nesta, que chega hoje ao fim, participaram 132. “Em termos de feedback, o país continua a receber muito bem o Prémio Nacional dos Direitos Humanos. É prova disso o número de candidaturas presentes nesta edição, que dobrou. Ou seja, quase triplicou mesmo o da primeira edição, que teve 62 candidaturas”, referiu.

O coordenador do grupo técnico da comissão para a organização do prémio informou que esta edição apresentou uma particularidade em relação à primeira, que consistiu na participação de todas as províncias, além de candidaturas provenientes do exterior.

Fazem parte das quatro categorias do Prémio Nacional dos Direitos Humanos “Personalidade do Ano em Direitos Humanos”, “Pesquisa em Direitos Humanos”, “Acções Comunitárias e Humanitárias” e “Cultura da Paz e Cidadania”.

Esta II edição do Prémio Nacional dos Direitos Humanos apresentou algumas inovações, tais como a composição do júri, que contou com três novos integrantes, designadamente o presidente, o actual titular do Ministério da Justiça e dos Direitos Humanos, Marcy Lopes, um representante do Comité Local dos Direitos Humanos da província do Bengo e um do Conselho das Igrejas Cristãs em Angola.

O Prémio Nacional dos Direitos Humanos destina-se à distinção, anual, de personalidades e instituições que prestem contributos de destaque para a protecção, promoção e aprofundamento dos Direitos Humanos e da cidadania no país ou para o prestígio das organizações que actuam no sector.

O Prémio considera as candidaturas de pessoas singulares, mediante dossier elucidativo da actuação do candidato, promoção, defesa e protecção dos Direitos Humanos e da cidadania, bem como dos trabalhos inéditos de carácter técnico ou científico, na forma de monografias, documentários ou produções técnicas elaboradas individualmente ou em equipa.

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