Tribunal moçambicano condena filho do ex-presidente de Moçambique 12 anos de prisão

O Tribunal Judicial da Cidade de Maputo condenou Ndambi Guebuza, filho do ex-presidente de Moçambique, Armando Guebuza, a 12 anos de prisão, pelo envolvimento no caso das “Dívidas Ocultas”, que vinha a ser julgado desde Agosto de 2021.

O tribunal considerou provado que o filho do ex-presidente Guebuza recebeu subornos para influenciar o pai a aprovar o projeto de protecção costeira, usado para a angariação do dinheiro que alimentou as dívidas ocultas.

“Os crimes cometidos trouxeram consequências cujos efeitos durarão gerações”, disse o Juiz Efigenio Baptista ao proferir as sentenças.

Efigénio Baptista explicou que Ndambi foi condenado pelos crimes de associação para delinquir e associação criminosa, chantagem, tráfico de influência, falsificação, peculato e branqueamento de capitais.

Um total de 19 pessoas foram acusadas de chantagem, desvio de fundos e lavagem de dinheiro pelo alegado papel no maior escândalo financeiro de Moçambique. Oito pessoas foram absolvidas por falta de provas.

Os réus são acusados pelo Ministério Público moçambicano de envolvimento num esquema que defraudou o Estado em mais de 2,7 mil milhões de dólares de dívida contraída junto de bancos internacionais, entre 2013 e 2014.

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