Taxa de penetração do seguro automóvel em Angola situa-se em 18% – ASAN

A taxa de penetração do seguro automóvel obrigatório em Angola é de 18%, num mercado com uma estimativa de dois milhões de veículos em que apenas 365.944 estão seguros, diz ASAN.

A taxa de penetração do seguro automóvel obrigatório em Angola é de 18%, num mercado com uma estimativa de dois milhões de veículos em que apenas 365.944 estão seguros, segundo esta semana a Associação de Seguradoras de Angola (ASAN), considerando o “cenário dramático”.

A informação foi avançada por membros de direcção da Associação de Seguradoras de Angola, admitindo que o número estimado de veículos que circulam no país esteja abaixo do quadro real, face à falta de dados oficiais sobre o parque automóvel do país.

“Há um dado que é fidedigno e que é certo, que é o número de viaturas seguradas, porque este faz parte da base de dados da ASAN”, disse João Sena, membro da associação e director de uma seguradora que opera em Angola.

João Sena salientou que a estimativa do número de veículos que estarão a circular no país foi fruto de uma consulta aos principais vendedores de automóveis, admitindo, no entanto, que o valor “é por baixo”.

“Existirão mais, mas como não há dados oficiais, nem da Direcção de Viação e Trânsito e nem de outras entidades é difícil fazer a estimativa, por isso entendemos ser prudentes”, justificou.

O responsável falava no âmbito de uma ação alargada de sensibilização dos automobilistas e da sociedade em geral para a importância do seguro automóvel e a utilização da declaração amigável de acidente automóvel (DAAA).

Alertou, na ocasião, para o cenário dramático em consequência da fraca adesão ao seguro automóvel, observando que a esmagadora maioria dos automobilistas em Angola circula sem seguro de responsabilidade civil.

José Araújo, director executivo da ASAN, citado pela Lusa, apontou a necessidade de maior sensibilização dos cidadãos e maior fiscalização da polícia como factores para o aumento da taxa de penetração do seguro automóvel, recordando que este protege as pessoas e o património.

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