Polícia trabalha com AMOTRANG para disciplinar serviço de moto-táxi

Começou no Cuito e Benguela, onde são conhecidos por cupapatas. Hoje, o serviço de moto-táxi em Angola disseminou-se por todo o país e tem sido uma forma de colmatar a falta de emprego entre a juventude.

Contudo, esta actividade é realizada com alguma desordem e desrespeito pelas regras de trânsito como fez saber o comandante provincial da polícia de Benguela, Aristófanes dos Santos, à RDP África: “Qualquer sociedade tem de ter regras, tem de ter normas, para que nos possamos entender como sociedade. O que estamos a verificar, nos últimos tempos, na nossa província é um caos. Os nossos queridos motoqueiros, não todos, uma parte é disciplinada, ordeira e organizada, mas outra é desordeira. Muitos não possuem habilitação legal para o exercício da condução. Como é que uma pessoa transporta outras na via pública sem ter a destreza, o conhecimento e a capacidade? Isto é a mesma coisa que entregarmos uma arma a quem não sabe manejá-la!”

O mais alto responsável policial da província prometeu que ia endurecer as medidas contra todos os moto-taxistas incumpridores, adiantando estar a trabalhar com a Associação dos Motoqueiros e Transportadoras de Angola (AMOTRANG) para melhorar o cenário. “A polícia não deseja maltratar ninguém. A polícia é uma força para garantir a ordem, segurança e bem-estar dos cidadãos. Estamos a trabalhar com a AMOTRANG para resolvermos os problemas”, garantiu.

Refira-se que até 2017 eram mais de 300 mil as moto-táxis ilegais em Angola.

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