Petróleo exportado por Angola no 1º trimestre avaliado em 6,92 mil milhões USD

Dados do Ministério dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás indicam que os principais destinos do petróleo angolano exportado no primeiro trimestre de 2023 foram a China, a Holanda, a Índia e a Espanha.

Angola exportou no primeiro trimestre de 2023, cerca de 87,92 milhões de barris de petróleo bruto, avaliados em aproximadamente 6,92 mil milhões de dólares norte-americanos, indicam dados do Ministério dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás (MIREMPET).

De acordo com uma nota de imprensa envia à FORBES ÁFRICA LUSÓFONA, os principais destinos do petróleo bruto angolano, no período em análise, foram a China, com 50,26%, Holanda (9,94%), Índia (7,85%) e Espanha (6,76%).

No que tem que ver com o Gás, as exportações realizadas no primeiro trimestre de 2023 totalizaram cerca de 1,11 milhões de toneladas métricas, dos quais 84,9% correspondem ao Gás Natural Liquefeito (LNG, na sigla em inglês).

“O volume exportado está valorizado em aproximadamente 947,83 milhões de dólares norte-americanos”, indica o documento, de síntese do balanço das exportações de Petróleo Bruto e Gás Natural, referente ao primeiro trimestre de 2023.

O documento aponta que as exportações de gás no período tiveram um aumento de 3,6%, face ao trimestre anterior, mas que, em relação ao resultado da comercialização destes volumes, houve uma redução de 36,58%, quando comparado ao mesmo período do ano passado, resultado de preços mais baixos do gás no mercado internacional.

No período em referência, detalha a nota, o LNG produzido em Angola, foi exportado maioritariamente para a Europa. Já o gás butano e o gás propano para a Ásia, enquanto os condensados tiveram como destino os Estados Unidos da América.

De Janeiro a Março do ano em curso, acrescenta ainda a nota, o brent dotado registou o preço médio de 81,170 dólares por barril, “influenciado por vários factores, com realce para a desaceleração da economia global e as expectativas de aumento das taxas de juros pelos bancos centrais das maiores economias mundiais, bem como pela relativa diminuição da procura dos combustíveis em alguns mercados, com destaque para Europa e América”.

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