Parque Nacional do Iona atrai turistas para o país

Mais de seis mil turistas, entre nacionais e estrangeiros, visitaram o Parque Nacional do Iona desde a entrada em funcionamento de novas infra-estruturas de apoio ao turismo em Maio de 2024, informou, ontem, o administrador do parque, Sango dos Anjos Carlos de Sá.

Em declarações à ANGOP, o responsável fez saber que, este ano, foram criadas as condições operacionais para a gestão, tendo salientado a necessidade de se investir mais nas infra-estruturas de apoio à actividade turística.

 Sem quantificar as receitas arrecadadas, o administrador ressaltou que já se efectua cobrança de emolumentos de acordo com o Decreto sobre as taxas de acesso às áreas de conservação ambiental.

O administrador explicou que o parque conta com o serviço de desenvolvimento turístico em funcionamento ao nível de recepção e prestação de orientação das condições de terreno. O responsável informou o registo de dois casos de caça furtiva, tendo como autores membros da comunidade.

“O parque conta neste momento com 170 funcionários, destes 72 estão afectos ao serviço de fiscalização (entre ex-militares e monitores da vida selvagem recrutados nas comunidades locais) devidamente treinados”, assegurou. 

Sobre o programa de repovoamento das espécies no parque, a fonte ressaltou que decorre a bom ritmo, pois para além do repovoamento da população de girafas na região, onde já não existiam há várias décadas, foi feito o estudo de viabilidade para se reintroduzir o rinoceronte preto, leão e elefante, espécies históricas do parque.

O administrador deu a conhecer que estão empenhados na reintrodução da zebra da planície, uma das subespécies do género eqqus zebra, que coabitaram com a outra subespécie de zebra de montanha, que ainda existe no parque.

A fonte salientou a necessidade de se reforçar a população de impalas de face negra, uma sobespécie que em Angola só existe no Parque Nacional do Iona e que se encontra muito vulnerável, pois o seu habitat está sob grande pressão antropogénica, devido às comunidades.

Sobre a conservação da biodiversidade, a lista faunística é composta por orixes, gazelas, olongos, chitas, girafas angolenses, zebras de montanha, chacais, macacos, cães, Impalas de face negra, focas, hienas castanhas, entre outros.

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