País toma assento de 2º vice-presidente da Comissão de Revisão dos Estados-Partes

A República de Angola tomou assento, na segunda-feira, como 2ª vice-presidente da Comissão de Revisão dos Estados-Partes, durante a 5ª Conferência da Convenção de Armas Químicas (OPCW), que decorre até 19 deste mês em Haia, Países Baixos.

Segundo o Ministério das Relações Exteriores, o país faz-se representar no evento por uma delegação multidisciplinar, chefiada por Maria Isabel Resende Encoge, embaixadora extraordinária e plenipotenciária de Angola naquele país e representante permanente junto da organização.

Além dessa vice-presidência, Angola participa na Conferência na qualidade de membro do Conselho Executivo da OPCW, eleita para um mandato de dois anos, iniciado a 12 de Maio de 2023, assento que ocupa pela primeira vez na organização.

Angola foi eleita como 2ª vice-presidente pelo grupo regional África, sendo a Argélia a 1ª vice-presidente para a 5ª Conferência de Revisão, composta por 18 Estados-membros, sendo dois representantes por região.

A 5ª Conferência da Convenção de Armas Químicas (OPCW) está a abordar questões relacionadas com a verificação das armas químicas, nomeadamente, a Cooperação e Assistência Internacional, as actividades químicas para fins não proibidos pela Convenção, que se torna cada vez mais importante nas prioridades futuras dos Estados-partes, podendo contribuir para o desenvolvimento económico e tecnológico.

Os participantes analisam, igualmente, a universalidade da Convenção, essencial para alcançar os objectivos da OPCW, em prol da paz e segurança internacional.

Os Estados-membros centram a abordagem na necessidade de congregar todos os países para esta causa, porquanto os propósitos da OPCW não serão plenamente realizados enquanto houver um único Estado não parte.

A OPCW é uma organização internacional do Sistema das Nações Unidas, composta por 193 Estados comprometidos com a Convenção de Armas Químicas.

Cerca de 98 por cento da população mundial vive sob a protecção da Convenção e 99 por cento dos stocks de armas químicas declarados pelos Estados possuidores foram comprovadamente destruídos.

Notícias relacionadas
Comentários
Loading...