MPLA aposta na economia, UNITA em esvaziar-nos o bolso

O Programa do MPLA revela uma grande preocupação em pôr dinheiro no bolso dos cidadãos nos próximos cinco anos. 68% do Programa do MPLA está virado para a economia. A palavra economia é citada 60 vezes nas 88 páginas do programa, o que significa que, em cada uma página e meia, o programa fala sobre economia. Já a UNITA, fala mais em impostos, o que não tranquiliza ninguém.

A economia é uma ciência que consiste na análise da produção, distribuição e consumo de bens e serviços. Para isso é preciso, antes, boas políticas públicas para a construção de infra-estruturas que facilitem o surgimento de mais investimentos, uma aposta do MPLA que foi notória nos últimos cinco anos, designadamente no sector da energia, um bem essencial na produção industrial.

Nos próximos cinco anos, o investimento continua no centro das preocupações do MPLA. 53% das páginas do Programa do MPLA falam sobre investimento. A palavra investimento é citada 47 vezes nas 88 páginas do programa, o que significa que quase em cada duas páginas o programa fala sobre investimento.

Isto mostra, claramente, que depois da criação das condições para que haja mais investimentos, o MPLA está apostado que, nos próximos cinco anos, essa aposta tenha reflexos positivos no bolso e na vida do cidadão.

UNITA: menos economia

Já a UNITA, dedica apenas 56% das suas políticas para os próximos cinco anos à economia. A palavra aconomia é citada apenas  42 vezes nas 74 páginas do seu programa. Isto significa que a palavra economia aparece de duas em duas páginas. Já o investimento, representa apenas 44% da atenção da UNITA. Nas 74 páginas do programa, a palavra é citada apenas 33 vezes, isto é, quase de três em três páginas.

Onde a UNITA quer apertar mesmo é nos impostos. Este partido quer pôr a mão bem lá no fundo dos bolsos do cidadão. A palavra imposto é citada 6 vezes no programa da UNITA. Já o MPLA, em 88 páginas, cita apenas duas, que representa apenas 2% de todas as páginas do programa, isto é, cita uma vez no início e uma no fim, quando faz referência à criação do imposto para reduzir a poluição e à modernização do processo de cobrança de impostos que desenvolveu nos últimos cinco anos.

A UNITA deixa logo claro que “manterá a prevalência dos impostos indirectos sobre os directos”. Dito de outro modo, este partido vai adoptar uma política para cobrar impostos às pessoas e às empresas mesmo sem saber se elas têm condições de pagar.

E isto para não falar do risco de, se chegar ao poder, ACJ decidir pôr termo à gratuitidade universal do sistema de saúde e de educação.

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