Manuel Nunes Júnior: “O crescimento económico é a chave”

O ministro de Estado para a Coordenação Económica, Manuel Nunes Júnior, afirmou, recentemente, em Luanda, que o Presidente da República, João Lourenço, conduziu as reformas económicas do país em momentos desafiantes e “com êxitos reconhecidos internacionalmente”.

Ao intervir no 3º Political House Party, MPLA em diálogo com quadros, famílias e empresas, em Luanda, Manuel Nunes Júnior informou que a taxa de inflação pode ficar em cerca de 19%, até ao final de 2022.

No evento que decorreu sob lema “Melhoria do Ambiente de Negócios e Diversificação da Economia”, projectou em baixa a meta de inflação para este ano, devido o aumento de produção dos produtos de amplo consumo popular e equilíbrio no mercado cambial.

Fez saber que para os próximos cinco anos vamos trabalhar para ter uma taxa de inflação de um só dígito isto é, a rondar abaixo de 10%”.

O também membro do Bureau Politico do MPLA referenciou a confiança como elemento fundamental na vida e nos negócios argumentou: “os angolanos devem continuar apostar no MPLA e seu líder por estarem a levar o País de volta ao crescimento económico, após cinco anos.”

Ainda sobre a tendência inflacionária destacou que o actual quadro é decrescente, o qual considerou ser um processo singular porque o mundo está a viver momentos de alta de preços generalizada, devido a questões fundamentais da Covid-19 e também do impasse existente entre a Rússia e a Ucrânia.

“Em Angola devido as medidas concretas que foram tomadas para aumentar a produção nacional e, também, com a devida antecedência às reformas económicas sobretudo a Reserva Estratégica Alimentar estamos, portanto a viver uma situação de baixa de preços que em outras palavras está a conduzir o País a redução das taxas de inflação”, sustentou.

O líder da equipa económica apontou para a necessidade de continuar a trabalhar de formas a que nos próximos cinco anos o crescimento médio da economia não seja inferior a 3,5%, reconhece ser um desafio uma vez que a população cresce anualmente em cerca de 3%.

Sector não petrolífero

Sobre o crescimento do sector não petrolífero, Manuel Nunes Júnior afirmou que nos próximos cinco anos o Executivo vai trabalhar para que não seja inferior a 4,6% do Produto Interno Bruto (PIB).

Durante a sua abordagem destacou, também,  a queda da taxa de desemprego que vem se verificando desde o terceiro trimestre de 2021 onde situava-se em 34,1% actualmente situa-se em cerca de 30%.

Manuel Nunes Júnior mostrou-se, igualmente, preocupado com os níveis actuais, apontando por isso para medidas mais enérgicas como o surgimento de zonas francas do qual poderão conduzir para aceleração da produção nacional e ampla oferta de emprego. No entanto destacou o aumento de 2,3% no segundo trimestre.

Na ocasião, o ministro de Estado para a Coordenação Económica, afirmou que as reformas que foram implementadas do ponto de vista macroeconómico é para o desenvolvimento do País, para criar condições de crescimento.

“O crescimento económico é a chave, podemos ter as taxas de câmbio estáveis orçamentos equilibrados se o país não cresce não há emprego não há bem-estar”, concluiu.

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