Kwenda II aponta a transferências para mais 600 mil agregados familiares desfavorecidos

O programa de transferências de dinheiro para os mais desfavorecidos vai ser alargado às zonas urbanas depois de já ter chegado a 1,6 milhões de famílias nas zonas rurais do País.
Aquele que está previsto ser a continuidade do Kwenda, programa de transferência de renda para agregados familiares mais desfavorecidos, tem como meta alcançar mais 600 mil agregados até 2025, de acordo com um comunicado sobre a segunda Reunião Ordinária do Conselho da República, que decorreu quarta-feira, 21 de Agosto, no Palácio Presidencial, em Luanda.
Na ocasião, que serviu para debater questões como a segurança alimentar e sobre o programa de actividades alusivas ao 50º aniversário da Independência Nacional, foram abordadas algumas questões como o alargamento do programa Kwenda, que numa primeira fase tinha como objectivo atenuar o impacto do fim da subsidiação aos combustíveis no País, mas que acabou por se tornar num programa de combate à pobreza.
“No quadro das Transferências Sociais Monetárias, vai ser alargado o Kwenda, passando dos actuais 1,6 milhões de agregados familiares para 2,2 milhões até final do quinquénio”, refere o comunicado da presidência.
Segundo avançou o Expansão na edição passada, enquanto aguarda o desbloqueio de dois financiamentos já aprovados pelo Banco Mundial, o Governo está a negociar mais quatro com a instituição multilateral, sendo que um deles é relativo ao alargamento do Kwenda. Trata-se do Kwenda II, denominado Projecto de Reforço do Sistema de Protecção Social para o Capital Humano e a Resiliência, cuja data de aprovação está prevista para Setembro deste ano e que prevê o financiamento de 400 milhões USD em 2025.