GPL proíbe comércio grossista instalado em zonas urbanas

A venda de produtos a grosso em zonas urbanas, na província de Luanda, está proibida desde o dia 07 de Junho deste ano, no âmbito do reordenamento da actividade comercial, uma medida levadfda a cabo pelo Governo Provincial de Luanda (GPL).

Através deste programa o governo encerrou, desde o dia 26 do passado mês de Maio, 230 estabelecimentos comerciais nos distritos do São Paulo, Hoji-ya- -Henda e Kikolo, prometendo proibir o comércio a grosso em todas as zonas onde não é permitida essa actividade comercial.

De acordo com Dorivaldo Adão, director de Desenvolvimento Integrado da Província de Luanda, a decisão visa acabar com o comércio grossista no centro da cidade e transferi-lo para a periferia. Os comerciantes interessados em resolver esta situação têm 45 dias para tratar os requisitos legais, uma vez que já estão identificados outros lugares.

Segundo o responsável, muitos comerciantes grossistas desrespeitam os requisitos legais como, por exemplo, os salários dos trabalhadores. “Nenhuma empresa que exerce actividade grossista deve pagar os seus funcionários abaixo do salário mínimo nacional (35 mil Kz ) e existem muitos casos destes”, disse Dorivaldo Adão.

O respeito pela Lei Geral do Trabalho é outra questão que preocupa as autoridades. “Muitas das nossas irmãs são obrigadas a regressar ao trabalho dois dias depois do serviço de parto”, apontou Dorivaldo Adão, acrescentando que esta actividade obedece a critérios e regulamentos próprios.

Notícias relacionadas
Comentários
Loading...