Feira “Casa Própria” mobiliza 100 expositores

A primeira edição da Feira “Casa Própria” decorre, em Luanda, nos dias 27 e 28 de Abril do ano em curso.

A iniciativa é da agência Linear Comunicação sob o lema “”A importância da Habitação Social e o Sector Imobiliário no Combate a Pobreza e a Exclusão Social”. A Feira vai contar com a participação de 100 expositores e 10 mil visitantes. Durante o evento, as famílias vão optar por várias maneiras para adquirirem uma casa. Primeira, pela via de auto construção dirigida, segundo pela compra de materiais de construção, e a terceira, pela compra de um terreno.

O consultor do Instituto Nacional da Habitação, Augusto Fernando, disse que o Governo e outras instituições do Estado têm estado em contacto permanente para encontrar soluções que promovam o mercado imobiliário no país. “As casas fazem parte da cesta de bens privados para o homem poder viver, mas é difícil obter uma residência. A casa é tão importante quanto o pão, arroz e feijão, mas estes bens alimentares, podemos comprar com facilidade, já habitação, 99 por cento, das famílias não consegue comprar a casa com um único salário”, notou.

Indicou que, apesar do défice habitacional que se assiste no país, o Governo está apostado no “Programa de Auto-Construção Dirigida”, para que as famílias angolanas de média e baixa possam adquirir casa própria.

A empresa Broima Investimentos vai construir, em cinco anos, casas sociais, com o objectivo de ajudar à população angolana de baixa renda a ter residência própria, no quadro da Política Nacional de Habitação do Executivo, que visa colmatar o défice habitacional em todo o país.

A directora-geral da Broi-ma Investimentos, Linda Liu, que avançou, ontem, em Luanda, a informação, em conferência de imprensa, no âmbito da realização da 1ª edição da Feira “Casa Própria”, que acontece, entre 27 e 28 deste mês, sob o lema “A importância da Habitação Social e o Sector Imobiliário no Combate à Pobreza e à Exclusão Social”, referiu que, a par da iniciativa de construção de casas sociais para as famílias angolanas, a construtora quer manter parcerias com empresas públicas, ministérios e outras entidades, para construir casas de média e baixa renda para os seus funcionários.

“A Broima Investimentos, do grupo H&S, quer implementar esta iniciativa com o objectivo de ajudar os angolanos a conseguirem e realizarem o sonho da casa própria. Queremos trazer para Angola uma solução integrada para os cidadãos para terem um lugar para morar”, disse, referindo que o objectivo da Broima Investimentos é trabalhar com as entidades públicas que possuem terrenos, mas que não têm recursos financeiros, para implementarem projectos habitacionais para os seus funcionários.

“Queremos aproveitar a nossa presença na Iª edição da Feira Casa Própria, para constatarmos as reais necessidades das famílias angolanas e das capacidades que têm em obter uma casa. Por exemplo, se o custo da habitação ronda entre 10 e 20 milhões de kwanzas, poderemos analisar a situação para ajudar a família necessitada”, disse.

Reconheceu que o mercado imobiliário, em Angola, carece de casas de média/baixa renda para facilitar as famílias. “Temos feito vários estudos para focarmos neste tipo de habitações, mas não conseguimos, porque os custos de construção são altos. Apesar desta situação, temos que encontrar soluções para os nossos clientes”, referiu.

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