Executivo sela firme compromisso com as metas de segurança energética

A construção da barragem hidroeléctrica de Caculo Cabaça vai permitir ao país elevar a sua capacidade em termos de produção energética ao mesmo tempo que o Executivo angolano sela um firme compromisso com as metas de segurança energética, produzindo energia barata e inclusiva, por via da promoção de uma matriz cada vez mais verde, afirmou, sábado, o ministro da Energia e Águas, João Baptista Borges.

O ministro, que falava durante a apresentação do projecto de construção da hidroeléctrica ao Presidente da República e demais membros do Executivo, garantiu que a energia eléctrica será a grande alavanca do desenvolvimento nacional e regional.

João Baptista Borges frisou que, quando atingir o pico da sua construção, Caculo Cabaça vai empregar, directamente, cerca de 8.000 trabalhadores, para além dos que irá proporcionar indirectamente às indústrias de produção de cimento, inertes, do aço, metalomecânica e outras actividades complementares.

Segundo João Baptista Borges, enquanto representante do dono da obra, a sua missão neste projecto será a de garantir o cumprimento das obrigações contratuais firmadas com os diferentes intervenientes, ao mesmo tempo que exigirá de todos um compromisso firme e engajamento no cumprimento dos prazos de execução desta importante obra, de modo a que no último trimestre de 2026 ela comece a produzir energia.

Manifestou, também, a confiança na disponibilidade de crédito do financiador principal do projecto, a República Popular da China, bem como a República Federal da Alemanha.

Segundo o ministro da Energia e Águas, é notória a elevada preocupação e prioridade conferida pelo Presidente da República ao desenvolvimento de um sector energético robusto, moderno e inclusivo, e disse estar certo de que, com a mesma visão que orientou a conclusão de Laúca e a continuidade de Caculo Cabaça, continuará a orientar a projecção da construção de futuros empreendimentos relevantes na estratégia de segurança hídrica e energética a médio e longo prazos.

Nessa projecção, disse, é importante que se considerem os últimos dois escalões do médio Kwanza, nomeadamente o Zenzo e o Túmulo do Caçador, que totalizarão 1.400 MW, entre Caculo Cabaça e Cambambe, com participação de capital privado, aproveitando a janela de oportunidade que será a produção do hidrogénio verde e outras indústrias que se vão preparando para se instalarem no nosso país.

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