EUA felicitam Angola pela “ampla participação” nas eleições

Os Estados Unidos da América felicitaram, esta sexta-feira, os angolanos pela “ampla participação” nas eleições gerais e manifestaram a intenção de trabalhar com Angola em prol de uma “governação transparente, democrática e de um país próspero”.

“Estamos ansiosos para trabalhar juntos, no caminho para uma governação transparente e democrática, e por uma Angola mais segura, com mais segurança e próspera para todos”, refere um comunicado de imprensa da Embaixada dos Estados Unidos da América (EUA) chegado à ANGOP.

Assinada pela secretária de Imprensa, Cultura e Educação da Embaixada dos EUA em Angola, Cynthia Day, a nota sublinha que as autoridades norte-americanas esperam que “os resultados reflictam a voz de todos os angolanos”.

Os EUA, ressalta o documento, continuam a “trabalhar para fortalecer as democracias e promover o respeito pelos direitos humanos em Angola e em todo o mundo”.

“Esperamos que, independentemente do resultado, a parte vencedora dê oportunidade às diversas perspectivas de serem ouvidas, a fim de desenvolver um futuro seguro, próspero e saudável para todos os Angolanos”, enfatiza.

Conclui que à medida que continua o processo de contagem e de certificação dos votos os EUA incentivam a manuntenção da paz e a paciência de todos.

Actualização da CNE

Segundo os resultados provisórios divulgados na última actualização feita quinta-feira pela Comissão Nacional Eleitoral (CNE), o MPLA lidera com 51,07 por cento dos votos, elegendo 124 deputados, seguido da UNITA, com 44,05% dos votos, o correspondente a  90 assentos no Parlamento, e o PRS, a FNLA e PHA surgem com dois parlamentares cada.

A CASA-CE com 0,75% (46.750) não conseguiu eleger nenhum deputado, tal como a APN com 0,48% (29,740) e o P-NJANGO com 0,42% dos votos (26.268).

As eleições gerais deste ano visaram a escolha do Presidente da República, do Vice-Presidente da República e dos 220 deputados à Assembleia Nacional.

Foram registados 14 milhões e 399 mil eleitores, destes 22 mil e 560 residentes no estrangeiro, que pela primeira vez puderam votar.

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