Domingos Vieira Lopes reuniu com funcionários do Consulado Geral do Porto e líderes regionais da comunidade angolana
O Secretário de Estado para a Cooperação Internacional e Comunidades Angolanas, Embaixador Domingos Vieira Lopes, realizou, nos dias 27 e 28 de Setembro, reuniões com os funcionários de nomeação central do Consulado Geral de Angola no Porto e com os líderes associativos da comunidade angolana do centro e norte de Portugal.
De acordo com uma nota de imprensa do Consulado Geral de Angola no Porto, aos 30 de Setembro de 2024, a Cônsul-Geral, Embaixadora Dulce Gomes, fez uma breve apresentação sobre o novo sistema da gestão consular e uma abordagem relacionada com a reorganização dos serviços internos do Consulado, e de atendimento ao público, baseado na digitalização dos serviços prestados aos utentes através do preenchimento dos formulários e do agendamento online, fazendo um balanço tem sido positivo, apesar de alguns desafios a serem ultrapassados.
Dado relevante é o aumento da comunidade angolana, que, de 18 mil na região, passou para cerca de 30 mil, na jurisdição daquele Consulado, num curto período de tempo.
A reunião com os líderes associativos da comunidade angolana, representados por 27 líderes da região centro e norte de Portugal, nomeadamente de Aveiro, Braga, Bragança, Coimbra, Guimarães, Porto, Vila Real e Viseu, decorreu nas instalações do Consulado Geral de Angola no Porto, com o intuito de auscultar as suas preocupações e anseios.
O Secretário de Estado destacou a presença de muitos jovens, sinal que estes estão a acompanhar a dinâmica interna do País,na perspectiva do regresso, após o término dos cursos, para melhor contribuírem com trabalho e os conhecimentos adquiridos.
Pese as dificuldades financeiras para o suporte de actividade associativa, para o qual os líderes apelaram a uma maior atenção do Consulado, as preocupações inserem-se no sentido do Estado acautelar o seu enquadramento laboral após a conclusão dos seus cursos, nomeadamente com a possibilidade de participação em concursos públicos com a atribuição de uma quota para a diáspora.
As perspectivas e motivação são boas, a materialização destes objectivos devem traduzir-se numa melhor interacção com o consulado para satisfazer algumas preocupações que se prendem com a materialização de projectos que alguns já têm concebidos como, por exemplo, a criação de uma plataforma online para partilhar informações e projectos científicos, técnicos e culturais.