Campanhas gratuitas realizam 184 cirurgias no primeiro dia

A campanha tem como objectivo reduzir o elevado número de pacientes em listas de espera nos hospitais, dado as limitações impostas pela pandemia da Covid-19.

Um total de 184 cirurgias foi realizado, quarta-feira, primeiro dia da campanha massiva de cirurgias gratuitas, que decorre em oito unidades hospitalares das províncias de Luanda e Bié, segundo dados do Ministério da Saúde (MINSA).

Das 184 intervenções realizadas, 51 são cirurgias a cataratas, cinco a fístulas obstétricas, dez a colostomias e Ileostomias, 13 a casos de hidrocefalia, 11 de urologia e 43 de lábio leporino e fenda do palato. A campanha massiva de cirurgias, que está a ser promovida pelo MINSA, vai durar um mês, nos hospitais Américo Boavida, Materno-Infantil Dr. Azancot de Menezes, Josina Machel, Complexo Hospitalar Dom Alexandre do Nascimento, Pediátrico David Bernardino, Instituto Oftalmológico Nacional de Angola, Hospital Geral de Luanda (na capital do país) e Dr. Walter Strangway (província do Bié).

Neste momento, o MINSA apela às pessoas que sofrem das patologias acima referidas para se dirigirem aos hospitais em referência, com vista a serem tratadas.

O secretário da Saúde para a Área Hospitalar, Leonardo Inocêncio, disse, por altura do lançamento da campanha, que se pretende reduzir o elevado número de pacientes em listas de espera, dado às limitações impostas pela pandemia da Covid-19.

Leonardo Inocêncio explicou que estavam em lista de espera para serem operados cerca de dois mil pacientes, muitos dos quais usavam as redes sociais a pedir ajuda a fim de verem os seus problemas de saúde resolvidos.

“O Estado, como uma pessoa de bem, lançou essa campanha, através do Ministério da Saúde, organizou esta campanha massiva de cirurgias gratuitas, exactamente, para resolver esta situação. Os demais pacientes que não forem beneficiados na campanha, serão cadastrados e inseridos nas listas de cirurgias normais a nível dos hospitais”, realçou.

Nessa campanha massiva de cirurgias gratuitas estão envolvidos cerca de 200 médicos, que, de forma rotativa, vão operar os vários pacientes que se encontram nessas listas de espera.

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