Banco Mundial apresenta o novo presidente em Maio

Uma lista restrita de três candidatos será publicada “antes das entrevistas formais conduzidas pelos directores executivos, enquanto se aguarda a selecção do novo presidente no início de Maio”.
O Banco Mundial (BM) iniciou, recentemente, o processo de nomeação de um novo presidente, depois de David Malpass ter apresentado a demissão. A procura pelo sucessor de Malpass, que abandona o cargo a 30 de Junho, vai prolongar-se até 29 de Março.
Uma lista restrita de três candidatos será publicada “antes das entrevistas formais conduzidas pelos directores executivos, enquanto se aguarda a selecção do novo presidente no início de Maio”.
O Banco Mundial encoraja candidaturas de mulheres, pois, os candidatos ao cargo devem ter experiência comprovada de liderança, na gestão de grandes organizações e um forte empenho na cooperação multilateral.
Uma regra não escrita tem historicamente dado a liderança do Banco Mundial a um norte-americano e a do Fundo Monetário Internacional (FMI) a um europeu.
David Malpass, de 66 anos, antigo responsável do Tesouro dos Estados Unidos, tinha assumido o cargo em Abril de 2019, por sugestão do ex-Presidente norte-americano Donald Trump. Acabou por anunciar inesperadamente a demissão a 15 de Fevereiro, um ano antes do fim do mandato.
Embora as razões da saída não tivessem sido especificadas, o líder do BM foi alvo de críticas pela falta de iniciativa nas questões climáticas.”Tendo feito muitos progressos e depois de muito pensar, decidi buscar novos desafios”, explicou Malpass citado no comunicado.
Malpass foi o 13º presidente do Banco Mundial, sediado em Washington, e durante o seu mandato, concentrou-se “em procurar políticas mais fortes” para aumentar o crescimento económico, aliviar a pobreza, melhorar os padrões de vida e reduzir o peso da dívida do Governo.
“Foi uma enorme honra e privilégio servir como presidente da principal instituição de desenvolvimento do mundo ao lado de tantas pessoas talentosas e excepcionais”, acrescentou Malpass.
“Com os países em desenvolvimento a enfrentar crises sem precedentes, estou orgulhoso de que o grupo do Banco Mundial tenha respondido com velocidade, escala, inovação e impacto”, adiantou, frisando que os últimos quatro anos foram “alguns dos mais significativos” da sua carreira.