Angola vence prova internacional de Jiu Jitsu em Benguela
Com 73 mil pontos, 68 medalhas de ouro, 66 de pratas e 22 de bronze, Angola venceu, este sábado, a prova internacional de Jiu Jitsu, denominada “AJP Tour Abu Dhabi”, decorrida no Pavilhão Acácias Rubras, em Benguela.
A segunda posição foi ocupada pela Mauritânia, que somou 60 pontos, com uma medalha de ouro. Na terceira, venceu Cabo Verde, que totalizou 400 pontos, com uma medalha de prata.
Do 4º ao 7º lugar ficaram a Namíbia, Líbano, Portugal e República Democrática do Congo, com 400, pontos, 300, 300 e 200 pontos, respectivamente.
Das academias, o melhor team foi a Z1 Academy de Angola, que completou 17.250 pontos, valendo-lhe 20 medalhas de ouro, 14 de prata e 8 de bronze. Na segunda posição ficou a equipa da Academia CP de Benguela e Lobito, que somou 9.300 pontos, com 13 medalhas de ouro, 9 de prata e 5 de bronze .
A equipa Brazilian Power de Portugal ocupou a terceira posição com 6.250 pontos, valeu oito medalhas de ouro, 7 de prata e 3 de bronze. Da quarta a 9º posição ficaram os teams GFTeam do Brasil, Gracie Barra de Angola, Focus Jiu Jitsu de Portugal, RX Team/ Calasa de Angola e Dchasers Academy, igualmente de Angola, que somaram 5.950 pontos, 5.150, 3.450, 2.700, 2.600 e 1.000 pontos, respectivamente.
O coordenador da prova, Fady Saad, informou que participaram da prova 17 clubes, em que representaram Angola, Mauritânia, Cabo Verde, República Democrática do Congo, Congo Brazzaville, Líbano, Portugal, Namíbia e Brasil.
Fady Saad disse que participaram da prova mais de 180 atletas, dos quais, 176 atletas angolanos de 14 clubes.
“A prova foi boa, tivemos um nível técnico muito alto”, Angola é o melhor país de Jiu Jitsu em África. Temos atletas de alto nível e campeões mundiais”. Referiu
Afirmou que há 10 anos consecutivos que os atletas e teams angolanos ocupam o 1º lugar, e estão entre os 10 primeiros lugares no ranking mundial.
Segundo o responsável, é preciso manter o mesmo padrão, com a organização de mais eventos a nível nacional. Apelou o apoio das empresas angolanas ligadas ao desporto e não só, para que os atletas estejam mais presentes em provas mundiais.
Reconheceu que tem sido difícil os atletas angolanos estarem em provas mundiais por meios próprios, para mostrarem o seu real potencial.
“As vezes é muito difícil os atletas conseguirem patrocínios para irem lutar noutras provas mundiais. Por isso é que a JP vem até Angola às vezes para os atletas ganharem experiência e estarem habituados com as regras mundiais”, disse.
A directora do gabinete Provincial da Cultura, Turismo, Juventude e Desportos de Benguela, Rosalina Tchitali, mostrou-se satisfeita com o êxito da prova.