Acordo de cooperação entre o IFC e o INAPEM impulsiona empreendedorismo em Angola

O acordo foi rubricado pelo representante e chefe de missão do IFC para Angola, Botswana e Moçambique, Carlos Katsuya e o Presidente do conselho de administração do INAPEM, João Nkosi.

O International Finance Corporation (IFC) e o Instituto Nacional de Apoio às Pequenas e Médias Empresas (INAPEM) assinaram, recentemente, um acordo de cooperação com objectivo de impulsionar o desenvolvimento do ecossistema do empreendedorismo em Angola.

O acordo foi rubricado pelo representante e chefe de missão do IFC para Angola, Botswana e Moçambique, Carlos Katsuya e o Presidente do conselho de administração do INAPEM, João Nkosi, no decorrer da 2.ª edição do Angola Start-up Summit 2023, promovido pelo Ministério da Economia e Planeamento (MEP).

Segundo Carlos Katsuya, o acordo terá a duração de um ano e insere-se no âmbito do programa Incubadoras de Angola lançado em 2021, que já firmou parcerias com duas incubadoras, nomeadamente, a Acelera Angola e a Founders Institute.

“Hoje, abraçamos uma nova fase do programa em que nos juntamos ao INAPEM, para continuarmos a expandir a rede de acesso a recursos diferenciados para juntos, construirmos uma economia diversificada e inclusiva”, declarou Carlos Katsuya.

Neste contexto, o IFC facilitará parcerias estratégicas entre o programa de incubação do INAPEM e outras partes interessadas relevantes na comunidade empresarial para ajudar o instituto a expandir a sua cobertura e impacto a nível nacional.

De acordo com o chefe de missão do IFC para Angola, Botswana e Moçambique, o IFC espera neste sentido, trabalhar com o programa de incubação do INAPEM e com as empresas sob a sua tutela para desenvolver operações comerciais sólidas e permitir-lhes prosperar, assegurando que o INAPEM é um parceiro indispensável na busca de um ambiente de negócios mais competitivos e inovador em Angola.

Por seu turno, o PCA do INAPEM, João Nkosi, disse que o instituto vai continuar a trabalhar para empoderar as empresas emergentes [Startups], apoiando o crescimento do ecossistema através de iniciativas agressivas que as colocam cada vez mais próximo da inovação tecnológica, com vista a melhorar o ambiente de negócios.

Nkosi, acrescentou ainda que vão disponibilizar ferramentas de apoio financeiro, promovendo o acesso aos investidores e procurar por soluções disruptivas tendencialmente reinantes no mercado.

O responsável fez saber que as micro e pequenas empresas em estágio inicial dos seus negócios, enfrentam grandes desafios no acesso aos recursos de que necessitam para lançar e expandir os seus negócios, desde o acesso a financiamento e ferramentas de trabalho e expertise especializada nas mais variadas áreas.

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