João Lourenço: “Valeu a pena o investimento”
O Presidente da República, João Lourenço, manifestou-se, este domingo, muito satisfeito com o investimento feito no Complexo Hospitalar de Doenças Cardiopulmonares Cardeal Dom Alexandre do Nascimento. Veja a fotogaleria da visita.
Oito meses após a sua reinauguração, João Lourenço voltou ao complexo hospitalar, para uma visita de constatação e considerou o investimento feito oportuno, não apenas na infra-estrutura, mas também nos recursos humanos.
“O que pude constatar agora, nesta visita, é que valeu a pena o investimento feito”, disse à imprensa o Presidente da República após ter interagido com os pacientes das áreas de cardiologia, pneumologia, neurocirurgia, bem como com o corpo médico.
O Estadista notou que, actualmente, a unidade hospitalar está a fazer cirurgias de grande complexidade, não apenas cardíacas como de neurocirurgia.
“São cirurgias bastante complexas, que, até bem pouco tempo, os pacientes que pereciam destas enfermidades tinham que ser evacuados para fora do país”, observou o Chefe de Estado.
João Lourenço dialogou com médicos e técnicos da unidade hospitalar.
“Estão todos muito entusiasmados e empenhados naquilo que fazem. Já passaram das 100 cirurgias do fórum cardíaco e estão dispostos a continuar a trabalhar em prol da saúde dos angolanos. Isto é muito gratificante”, disse.
Acompanhado das ministras de Estado para a Área Social, Carolina Cerqueira, da Saúde Sílvia Lutukuta, de outros membros do Governo e da vice-presidente do MPLA, Luísa Damião, João Lourenço manifestou satisfação com os resultados alcançados até a data.
“Valeu o investimento e, ao fim de oito meses, o hospital está a dar resposta a demanda de doentes, não apenas de Luanda, como de outros pontos do país”, informou.
A reabilitação da infra-estrutura, localizada no município do Kilamba Kiaxi, em Luanda, ficou orçada em cerca de 214 milhões USD.
O valor incluiu a construção, reabilitação e apetrechamento da unidade sanitária.
A nova estrutura conta com mais de 300 camas (contra as anteriores 250), 212 das quais em quartos de isolamento e 88 em enfermarias gerais.
Pode atender pacientes com e sem tuberculose, nos seus serviços de ambulatório, que passaram a integrar um departamento de acidentes e emergências, área de fisioterapia e um centro de diagnóstico não invasivo (com técnicas que não usam agulhas, cirurgias ou medicamentos orais para resolver o problema do paciente).
O Complexo dispõe de um conjunto de componentes tecnológicas, com destaque para os serviços de ressonância e anatomia patológica, ambulatório com todas as valências de uma unidade docente, um bloco operatório com quatro salas e cuidados intensivos.
Dispõe de 36 camas pediátricas, 60 na enfermaria de tuberculose multirresistente e igual quantidade para a área de “HIV/TB”, bem como outros 20 na Unidade de Cuidados Intensivos (UCI) de infectados e 18 em cirurgia.
Dispõe, ainda, de serviços de broncoscopia, de cirurgia torácica, geral e cardíaca, hematologia, tomografia auxiliar computarizada, ultra-sonografia, entre outras tecnologias que vão ajudar na formação de especialistas em pneumologia, com destaque para os tisiologistas (responsável pelo estudo das causas, prevenção e tratamento da tuberculose).
Entre as novidades estão, igualmente, a hemodinâmica, Unidade de Terapia Intensiva (UTI), serviços de imagiologia, vários laboratórios e meios de diagnóstico.