Universidades lusófonas defendem mais apoios e aproveitamento de conteúdos científicos

O apelo foi lançado no final do 33.º encontro da Associação das Universidades de Língua Portuguesa (AULP), que reuniu esta semana cerca de 140 membros na capital são-tomense.

Os representantes das universidades de língua portuguesa defenderam, esta semana, em São Tomé e Príncipe, mais aproveitamento, pelos decisores políticos e governos, das contribuições científicas produzidas na lusofonia, e mais apoio aos projectos de investigação.

O apelo foi lançado no final do 33.º encontro da Associação das Universidades de Língua Portuguesa (AULP), que reuniu cerca de 140 membros na capital são-tomense, sob o tema “Ambiente e Economia Azul”.

“O nosso país recebe as universidades da língua portuguesa com satisfação e a responsabilidade de acolher um tema e um grupo de pessoas a todos os títulos especiais”, disse Isabel de Abreu, ministra da Educação, Cultura e Ciências de São Tomé e Príncipe.

No seu discurso de encerramento do encontro, Isabel de Abreu sublinhou que “o papel do ensino superior nas suas vertentes de formação, de investigação e de apoio à comunidade é absolutamente essencial para o conhecimento do mundo”, defendendo que as universidades mais antigas devem trabalhar em parceria com as [universidades] mais jovens, “promovendo-se assim nessa relação a mobilidade de pessoas e a circulação do conhecimento”.

Por sua vez, o presidente da AULP, João Calvão da Silva, sublinhou que “o encontro se pautou por um elevadíssimo grau de excelência académica, científica, cultural”, augurando que o mesmo “traga resultados práticos, e que os contributos que serão publicados nas actas e textos científicos possam suportar a acção dos decisores políticos e dos governos dos países lusófonos”.

Para João Calvão da Silva, citado pela Lusa, a AULP e “os falantes da língua portuguesa espalhados pelo mundo são um activo efectivo que se consolidou, sendo de uma importância extraordinária quer do ponto de vista geopolítico, quer do ponto de vista diplomático, quer do ponto de vista económico”.

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