Privados vão vigiar preços da cesta básica

Uma entidade privada de regularização de preços de bens da cesta básica vai ser lançada em breve pelo Ministério da Indústria e Comercio (Mindcom), através de um concurso público, revelou a directora nacional do Comércio Interno, Edna Kapalo.

Em declarações à ANGOP, Edna Kapalo explicou que, neste momento, a regularização de preços da cesta básica é exclusiva de uma entidade pública, mas por orientações superiores será feita pelo sector privado.

A responsável, que falava à margem da inauguração de um empreendimento comercial, essa terça-feira, realçou que a medida mais importante, no sentido da estabilização dos preços dos bens da cesta básica, é a criação, a 16 de Outubro 2020, da Reserva Estratégica Alimentar (REA).

Ainda sobre a selecção da entidade privada que vai gerir a regularização de preços, a directora do Comércio Interno disse que o concurso público já se encontra em fase de lançamento, tendo garantido celeridade do processo.

De acordo com a responsável, o Ministério da Indústria e Comércio terá a responsabilidade de acompanhar os preços da cesta básica, além da entidade privada que será seleccionada por via do concurso público.

Quanto aos preços dos produtos alimentares no mercado interno, actualmente, referiu que estão estabilizados no mercado, principalmente depois da implantação da Reserva Estratégica Alimentar.

“Vai existindo alguma oscilação de preços, mas esta oscilação tem muito a ver com o período que estamos a viver, bem como do aumento ou baixa de alguns produtos de produção nacional”, sublinhou.

Entretanto, um saco de arroz de 25 quilogramas custa entre 7 100 a 9 000  kwanzas, igual quantidade de açúcar e feijão é vendido ao preço de Kz 9 850 a 15 000, respectivamente.

Já a caixa de óleo alimentar de 12 unidade de um litro cada custa 10 500, a massa alimentar 3 500 e a massa tomate 2 250, enquanto a caixa de coxas de frango custa Kz 9 300.

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