Plano Director do Corredor do Lobito é analisado em Benguela

Um workshop sobre a elaboração do Plano Director do Corredor do Lobito, no quadro do projecto Diversifica Mais, acontece esta quinta-feira , nesta cidade ferroportuária, noticiou a Angop.

Trata-se de um evento informativo e de consulta pública para a constituição dos termos de referência para um melhor enquadramento das empresas que estejam interessas em concorrer para a elaboração do referido Plano Director.

O encontro vai debruçar-se sobre o potencial da integração regional para alcançar a transformação económica e os corredores de desenvolvimento económico e metodologia do plano director.

De igual modo, será também avaliado o estado das infra-estruturas e o quadro regulatório, em dois painéis, nomeadamente o mapeamento de lacunas de infra-estruturas no Corredor do Lobito e identificação de prioridades.

O quadro regulatório e as políticas para o desenvolvimento do corredor do Lobito, será outro assunto em análise.

O Diversifica Mais é um projecto do Governo financiado pelo Banco Mundial, que, entre outras finalidades, visa dinamizar as infra-estruturas do Corredor do Lobito em regime de parcerias público-privadas para impulsionar o seu desenvolvimento e fomentar a produção nacional.

Estão confirmados mais de 300 participantes entre empresários, especialistas em parcerias público-privadas, economia, plataformas logísticas, planeamento territorial, investidores e membros do governo central e da administração local do Estado.

O Corredor do Lobito atravessa a África Austral e afirma-se como um dos principais eixos de circulação de matérias-primas, produtos e mercadorias, não apenas dentro dos próprios países, mas sobretudo devido à conexão que estabelece com o mercado mundial.

O Porto do Lobito assegura uma elevada percentagem do volume do comércio internacional na sub-região.

Já o Caminho de Ferro de Benguela (CFB), que liga o Porto do Lobito, inicia na província de Benguela, passando pelo Huambo, Bié e o Moxico, na localidade do Luau, onde se articula com a rede ferroviária da União Africana.

De entre os tráfegos vocacionados do CFB, como os relacionados com o transporte de contentores, combustíveis, materiais de construção, entre outros, destaca-se como potencialidade mais expressiva, o de minérios, proveniente da República Democrática do Congo, na região de Katanga, e da Zâmbia, em Copperbelt.

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