Bienal de Luanda: Evento vai juntar estadistas

A terceira edição da Bienal de Luanda, que se realiza entre 22 e 24 de Novembro, vai juntar Presidentes da República e Chefes de Governo, além de representantes da União Africana e da Unesco, informou, terça-feira, em Luanda, o porta-voz da Comissão Multissectorial.

Neto Júnior fez este pronunciamento na quarta sessão da “Agenda Bienal 2023”, uma actividade de divulgação quinzenal de informações relevantes sobre a Cultura de Paz e Acções Preparatórias do Fórum, previsto para Luanda, sob o lema: “Educação, Cultura de Paz e Cidadania Africana como Ferramentas para o Desenvolvimento Sustentável do Continente”.

De acordo com o porta-voz da Comissão Multissectorial, a terceira edição da Bienal de Luanda, além de juntar Chefes de Estado e de Governo, vai trazer, também, jovens para participarem no diálogo intergeracional com os Presidentes da República.

Neto Júnior disse, igualmente, que o tema principal da Bienal está ligado com a paz, que vai juntar pessoas para falarem sobre esta questão, realçando que os africanos devem ter essa cultura: “É mais do que necessário o calar de armas, para que cada africano no continente ou na diáspora possa garantir a paz e perceber que é um veículo indispensável da mensagem de paz”.

Angola, salientou, tem desempenhado este papel de paz ao mostrar que é possível cultiva-la. A realização da Bienal de Luanda, referiu, é uma iniciativa da União Africana, da Unesco e de Angola, com o objectivo de demonstrar o engajamento do Estado angolano na necessidade de colaborar e trazer para um único espaço uma discussão sobre um assunto que interessa a todos os africanos.

Preparativos

O porta-voz da Comissão Multissectorial da Bienal de Luanda informou que os preparativos para a terceira edição do fórum decorrem ao ritmo desejado, no sentido de que a capital do país venha a ser o palco do evento da cultura da paz.

“Estamos a poucos dias para a realização deste evento. Pressupõe, acima de tudo, ter painéis compostos, convidados em Luanda, para garantir que a discussão à volta dos temas sugeridos ocorra no melhor ambiente possível”, realçou Neto Júnior.

Frisou que a Bienal de Luanda é uma plataforma de diálogo sobre a paz e não violência, visto ser um pressuposto importante para garantir que se crie no continente africano e na diáspora, um entendimento real de que todos devem estar engajados para criar a cultura de paz.

“Durante a Assembleia Interparlamentar, realizada em Luanda, foi notória a satisfação dos parlamentares de todos os países participantes de que Angola é um país que tem o registo recente de guerra civil e vive, neste preciso momento, um ambiente de paz notório”, reafirmou Neto Júnior.

Neto Júnior informou que a 22 e 23 deste mês vai haver sessões, no Hotel Intercontinental, e no dia 24 momentos culturais, eventos paralelos, que se traduzem de uma forma criativa para discutir a paz.

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