Angola chefia missão da SADC em Moçambique

O presidente da CNE, Manuel da Silva, avançou que Angola, através da CNE, vai chefiar a missão internacional de observação, criada pela SADC, nas próximas Eleições Gerais e dos órgãos de governação descentralizadas de Moçambique, marcada para o dia nove de Outubro.

Segundo o jornal de Angola, o país terá a honra de coordenar a missão de observação dessas eleições em Moçambique, uma responsabilidade que aceitamos com grande humildade, respeito e profissionalismo, ressaltou o presidente da CNE, para quem esta missão representa uma oportunidade única para reafirmar o compromisso do país com os princípios, valores e directrizes da SADC, no que as eleições democráticas diz respeito.

Manuel da Silva, que fez abertura da cerimónia dos 19 anos de existência da CNE, esclareceu que esta missão de observação internacional que o país vai chefiar foi constituída pelo Fórum das Comissões Eleitorais dos países da SADC (ECF-SADC), organização independente composta por órgãos de gestão eleitoral dos Estados-membros da SADC.

O ECF-SADC está em funcionamento desde Julho de 1998 e opera com uma estrutura que inclui a Conferência, o Comité Executivo e o Secretariado, este último sediado em Gaborone, Botswana, desde 2005.

O Fórum desempenhou um papel importante em garantir que a gestão das eleições nos países da SADC seja melhorada e em desenvolver a capacidade dos órgãos de gestão eleitoral para cumprirem com seus papéis.

É por meio deste Fórum que os órgãos de gestão eleitoral se fortalecem e aprendem uns com os outros. Manuel da Silva deu, igualmente, a conhecer, que a CNE vai integrar a missão da Rede dos Órgãos Jurisdicionais e de Administração Eleitoral dos Países de Língua Portuguesa.

(ROJAE), que vai desempenhar um papel crucial na observação eleitoral, promovendo a partilha de boas práticas e o fortalecimento das instituições democráticas. Acreditamos que a cooperação entre os países da CPLP, em sede da ROJAE, é essencial para a construção de um futuro onde os processos eleitorais sejam cada vez mais inclusivos e transparentes, referiu Manuel da Silva.

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