Angola acolhe 17.ª Cimeira de Negócios EUA-África em 2025
No próximo ano, o país vai acolher a 17.ª Cimeira de Negócios Estados Unidos da América-África. Luanda foi a cidade escolhida para receber a conferência, que se vai realizar em Junho de 2025, tendo, para tal, o Presidente da República criado um grupo de trabalho para preparar a cimeira.
Segundo um comunicado do Governo, citado pelo VerAngola , o grupo de trabalho criado por João Lourenço será não só responsável pela preparação da cimeira como também pela coordenação e organização das tarefas impostas ao país.
“Para o efeito, o Presidente da República, João Lourenço, determinou a criação de um grupo de trabalho, encarregue de preparar, coordenar e organizar as tarefas inerentes às responsabilidades de Angola”, lê-se na nota.
Segundo o despacho presidencial n.º 204/24 de 3 de Setembro, o referido grupo vai ser coordenado pelo ministro de Estado para a Coordenação Económica, que vai ter como adjunto o ministro da Indústria e Comércio.
Além disso, o grupo será ainda composto pelos ministros “das Relações Exteriores, Interior, Finanças, Planeamento, Transportes, Telecomunicações Tecnologias de Informação e Comunicação Social, Saúde, Cultura, Turismo”, assim como pelo governador de Luanda, o secretário do Presidente da República para os Assuntos Económicos e ainda o presidente do Conselho de Administração da Agência de Investimento Privado e Promoção das Exportações (AIPEX).
“Para o apoio será criado um grupo técnico, coordenado pelo ministro da Indústria e Comércio e com a integração dos secretários de Estado dos departamentos ministeriais referidos, dois técnicos da Casa Civil do Presidente da República e peritos para assegurarem a execução e acompanhamento pontual das atribuições da comissão”, refere ainda o comunicado.
A medida está enquadrada “nos esforços do Executivo” no sentido de assegurar o “crescimento económico e o desenvolvimento do país, com a diversificação da economia e a melhoria do ambiente de negócios”.
O Governo, adianta o comunicado, “considera que a promoção do investimento e a cooperação com parceiros internacionais são benéficas para a concretização dos diversos projectos do país, na medida em que permitem a transferência de conhecimentos e competências, e facilita o acesso às redes de distribuição globais de bens e serviços”.