País vai dispor do maior centro de formação da África Austral
Angola vai dispor, ainda este ano, do maior centro de formação média em Comunicação da África Austral, anunciou, segunda-feira, em Luanda, o secretário de Estado da Comunicação Social.
Nuno Caldas Albino, que falava durante o Curso de Actualização de Conhecimentos para Jornalistas, afirmou que o centro, a ser inaugurado na província do Huambo, funcionará como uma extensão do Centro de Formação de Jornalistas (Cefojor). O secretário de Estado explicou que o centro vai dispor de meios e tecnologias de ponta em termos de estúdios, laboratórios e salas de multimédia.
Este projecto, salientou, é um dos eixos prioritários estabelecidos pelo Executivo a nível do sector, que tem a ver com a valorização e dignificação dos quadros, por via de melhores condições de trabalho e de formação.
Nuno Caldas Albino realçou que este propósito visa, igualmente, acelerar e permitir que os profissionais da Comunicação Social de Angola, África lusófona e de outros países da região Austral do continente usufruam de uma formação mais abrangente e integrada. Tendo em conta esta perspectiva, o secretário de Estado avançou que os cursos vão ser ministrados em três sistemas, por meio das línguas portuguesa, inglesa e francesa, com vista a assegurar a formação dos profissionais e atender, sobretudo, a demanda e os desafios a nível do actual paradigma da comunicação.
Noutra vertente, o responsável salientou a necessidade de o jornalista obedecer aos cânones da deontologia e ética profissionais estabelecidas nas normas do Ordenamento da Comunicação Social, Lei de Imprensa e todas outras disposições legais que repartam o exercício da actividade jornalística.
Nuno Caldas Albino salientou que é natural que se tenha um factor comunicacional mais abrangente, sobretudo com as redes sociais e outras plataformas digitais, por conta da nova Lei de Imprensa.
“Tem de haver regras, para que possamos levar melhor a informação aos cidadãos”, referiu, para adiantar que as redes sociais são meios alternativos. O secretário de Estado garantiu que o Executivo vai assegurar a regulamentação das plataformas digitais, sobretudo, a imprensa online.